2014/01/22

Ministro defende que áreas produtivas têm que ser de segurança nacional e não para indígenas

De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Após denúncias de irregularidades em2013, Andrade buscou apoio da FPA e reiterou compromisso com o setor
Após denúncias de irregularidades em2013, Andrade buscou apoio da FPA e reiterou compromisso com o setor
O ano de 2013 foi de intenso debate no Congresso Nacional em relação às demarcações de terras indígenas e a ameaça ao direito de propriedade. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) promoveu discussões em Brasília com diversos setores da sociedade e do governo em relação a estes conflitos, que muitas vezes provocaram incidentes e até mortes no campo.

O ministro da Agricultura Antônio Andrade foi uma das autoridades no plano federal que dialogou com a FPA. Em reunião com os membros da Frente, realizada em outubro passado, Antônio Andrade declarou que as áreas produtivas do país têm que ser de segurança nacional.



Na avaliação de um dos membros da FPA, deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA) e ex-prefeito de Luis Eduardo Magalhães, no oeste baiano, a posição do ministro é clara.

“Nós não podemos abrir mão de novas áreas e das áreas que estão em produção para a ocupação indígenas”, afirma ao salientar opinião do ministro de que o direito de produção pertence ao povo brasileiro.

“Como todo o respeito que temos ao povo indígena, acho que os índios têm que ter seus direitos assegurados. Mas o que os índios querem neste momento é educação, saúde, condição melhor de vida e não e somente um desejo de ter o direito de propriedade”, frisa.

As demarcações de terras indígenas ainda serão tema de intenso debate em 2014 na Câmara Federal, onde foi instalada a Comissão Especial da PEC 215, a Proposta de Emenda à Constituição que transfere do executivo para o legislativo a prerrogativa para decidir pela demarcação ou ampliação de novas áreas para a Funai.

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