A
Fiat, ao contrário da Volkswagen, que fez um verdadeiro carnaval em
torno do fim de produção da Kombi, tentando manter a sobrevida do modelo
no tapetão, inclusive com um bisonho apoio do ministro da Fazenda,
Guido Mantega, evitou de todas as maneiras em falar no fim da produção
do Mille. E a edição especial Grazie chegou ao mercado na semana passada
para coroar os 30 anos de serviço prestado do carrinho.
Foram
manufaturadas duas mil unidades do compacto que ganhou itens de série
como direção hidráulica, ar-condicionado, rádio com CD, entrada USB e
viva-voz Bluetooth, vidros e travas elétricas, rodas de liga-leve aro
13, faróis de máscara negra, além desembaçador e limpador traseiro, ao
preço de R$ 31.200.
A botinha
Lançado
em 1983, como Uno, o hatch ganhou o sobrenome Mille, por inaugurar a
era dos automóveis com motor 1.0. O carrinho ficou famoso por seu
desenho moderno, com linhas retilíneas e sem vincos.
No
ano passado, junto com o novo Uno, a dupla emplacou 255 mil unidades.
Mas o recorde da dobradinha foi em 2011, quanto atingiram a marca de 273
mil carros vendidos no país. Este ano, até o final de novembro, foram
171 mil licenciamentos da dupla.
Em
tese, suas vendas terminariam hoje, já que a partir desta quarta-feira
(1º) começa a vigorar a exigência de airbag e freios ABS em todos os
automóveis e comerciais leves
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