Rapaz descobriu aos 25 anos que havia sido adotado logo após o nascimento.
Ele foi criado pelos pais adotivos em São Paulo, onde mora até hoje.
O bombeiro civil Diego Freitas Barbosa, de 26 anos, que mora em São
Paulo, descobriu no ano passado que era filho adotivo e que a mãe seria
de Mato Grosso. Desde então, ele iniciou uma saga em busca de encontrar a
sua mãe biológica. Neste mês, viajou até Várzea Grande, região
metropolitana de Cuiabá, após receber uma carta com uma foto e
informações sobre o suposto paradeiro dela. "Estou em busca da minha
mãe. Isso será muito importante para mim", declarou.
Ele contou que pretende saber o motivo pelo qual foi abandonado pela mãe. "Resolvi ir atrás da minha mãe porque queria saber o que aconteceu, porque ela me abandonou", afirmou ao G1. Diego disse ter descoberto em dezembro do ano passado que era filho adotivo por meio de um padrinho dele, quando estava trabalhando em Praia Grande (SP).
Depois disso, ele começou a tentar encontrar pistas da mãe biológica, até localizar um ex-patrão dela. Débora, primeiro nome da mãe de Diego, trabalhou na casa dessa pessoa como doméstica. Essa pessoa, que morava em Várzea Grande e hoje vive no Paraná, escreveu uma carta para Diego lhe relatando tudo o que sabia a respeito da mãe dele. "Ele disse que ela era trabalhadora e trabalhava em um motel quando ficou grávida de mim. Meu pai não quis assumir a gravidez porque era casado e tinha outra família. A minha mãe era amiga da mulher dessa pessoa que me mandou a carta. Hoje, ela já faleceu".
De posse dessas informações, o jovem decidiu viajar até Várzea Grande para ir atrás dessas pistas. Um dos sucessos da viagem foi ter encontrado o seu pai biológico, no mesmo local onde a mãe dele havia trabalhado. "Achei o motel, que fica em uma avenida de Várzea Grande, e o encontrei, sentado na sala. Disse que era um evangelizador e que queria falar da palavra de Deus para ele. Dei dois livros para ele", contou. Mesmo sem nunca ter visto o filho, o pai o reconheceu. "Ele disse que sabia quem era eu, porque era idêntico à minha mãe. Ele falou que tinha que assumir os erros, mas disse que não queria lembrar do passado e pedi ajuda para encontrar a minha mãe".
Na avaliação do bombeiro, a mãe continua morando em Mato Grosso, não sabe se em Várzea Grande. "Pelo que pesquisei, ela é uma pessoa muito humilde, simples, e acho que não teria dinheiro para voltar a Minas Gerais, onde ela teria nascido". Segundo ele, depois de entregá-lo a essa família de São Paulo, a mãe retornou para o estado.
Ele contou que pretende saber o motivo pelo qual foi abandonado pela mãe. "Resolvi ir atrás da minha mãe porque queria saber o que aconteceu, porque ela me abandonou", afirmou ao G1. Diego disse ter descoberto em dezembro do ano passado que era filho adotivo por meio de um padrinho dele, quando estava trabalhando em Praia Grande (SP).
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"Meu padrinho falou para a minha namorada que eu era muito quieto,
antisocial e que nunca tinha ido no aniversário dos filhos dele. Daí ele
falou: será que ele é assim porque é adotivo?", contou. Segundo ele, o
padrinho não tinha conhecimento que a namorada não sabia que Diego não
era filho legítimo dos pais que o criou. "Ele pediu para ela [namorada]
não contar para mim porque ele é muito amigo dos meus pais, mas ela me
falou e, à princípio, não acreditei. Depois, fui para São Paulo e
perguntei porque eu era diferente e com quem parecia. Eles viram que eu
já tinha descoberto e contaram o que tinha acontecido e choraram",
lembrou.Depois disso, ele começou a tentar encontrar pistas da mãe biológica, até localizar um ex-patrão dela. Débora, primeiro nome da mãe de Diego, trabalhou na casa dessa pessoa como doméstica. Essa pessoa, que morava em Várzea Grande e hoje vive no Paraná, escreveu uma carta para Diego lhe relatando tudo o que sabia a respeito da mãe dele. "Ele disse que ela era trabalhadora e trabalhava em um motel quando ficou grávida de mim. Meu pai não quis assumir a gravidez porque era casado e tinha outra família. A minha mãe era amiga da mulher dessa pessoa que me mandou a carta. Hoje, ela já faleceu".
Diego procura a mãe, identificada somente como Débora
(Foto: Reprodução/TVCA)
Quando estava grávida, a mãe de Diego foi para São Paulo e, depois de
dar a luz, entregou o bebê para essa família que era conhecida de uma
irmã da mulher do ex-patrão de Débora. "A minha mãe adotiva não podia
engravidar, mas depois que me adotou ela teve dois filhos. Eles dois
sabiam que eu era adotivo, mas nunca me falaram", relatou.(Foto: Reprodução/TVCA)
De posse dessas informações, o jovem decidiu viajar até Várzea Grande para ir atrás dessas pistas. Um dos sucessos da viagem foi ter encontrado o seu pai biológico, no mesmo local onde a mãe dele havia trabalhado. "Achei o motel, que fica em uma avenida de Várzea Grande, e o encontrei, sentado na sala. Disse que era um evangelizador e que queria falar da palavra de Deus para ele. Dei dois livros para ele", contou. Mesmo sem nunca ter visto o filho, o pai o reconheceu. "Ele disse que sabia quem era eu, porque era idêntico à minha mãe. Ele falou que tinha que assumir os erros, mas disse que não queria lembrar do passado e pedi ajuda para encontrar a minha mãe".
Na avaliação do bombeiro, a mãe continua morando em Mato Grosso, não sabe se em Várzea Grande. "Pelo que pesquisei, ela é uma pessoa muito humilde, simples, e acho que não teria dinheiro para voltar a Minas Gerais, onde ela teria nascido". Segundo ele, depois de entregá-lo a essa família de São Paulo, a mãe retornou para o estado.
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