2013/11/21

Programa para reforçar plantio de soja será lançado em Mato Grosso

A crescente demanda pela soja convencional em países europeus e asiáticos impulsionou o valor e a oferta de prêmios aos produtores rurais, que descobriram o potencial da comercialização do grão não geneticamente modificado. Hoje o sojicultor recebe de US$ 2,50 a US$ 3 por saca de soja não transgênica, o dobro do que se pagava em safras passadas, como em 2011/12.

Vantagem que pode ser somada ao fato de os produtores economizarem com o desembolso de royalties ao detentor da tecnologia do transgênico. Ou seja, deixa de pagar pelo uso das patentes e ainda ganha um plus sobre o valor do mercado. “Qual produtor não quer esse valor como ativo? A nossa meta é suprir a demanda, possibilitando a permanência ou o aumento do prêmio”, afirma Luis Artur Saraiva, coordenador do Programa Soja Livre, que é realizado por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso (Aprosoja/MT), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri).

Saraiva explica que o Programa Soja Livre surgiu em razão da dificuldade encontrada pelos produtores em conseguir sementes não transgênicas, diante de uma demanda já existente pelo produto em 2009. Na safra 2013/ 2014 estima-se que 23% do novo ciclo, no Estado, será de grão convencional. A meta do programa do PSL é atingir 30% das lavouras, o que seria suficiente para atender à atual demanda. Os maiores consumidores da soja livre de transgenia estão na União Europeia, Japão e Coreia.

O lançamento oficial da Soja Livre está marcado para a próxima segunda-feira (25.11), no Sindicato Rural de Sorriso, quando será realizada a palestra “Como lucrar negociando Soja” ministrada por Liones Severo, operador de Mercado de Commodities Agrícolas, Consultor e Analista de Mercado e Administrador de Risco. O evento abre a programação do Programa que terá continuidade em janeiro de 2014 com o Rally Soja Livre, organizado pela Coodeagri, e os dias de campos nas regiões polos do Estado. 
Fonte: Diário de Cuiabá

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