03/11/2013
Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, abriga 1.891 detentos.
O procedimento na Penitenciária Central está ocorrendo desde o mês de outubro, quando o governo intensificou a investigação após constatar o alto índice de presos com a doença, resultando na “Operação legalidade”. Na ocasião, os reeducandos com tuberculose foram separados dos demais detentos e permanecem em uma ala específica na unidade. Conforme a Sejudh, eles ficam isolados por 15 dias, quando a doença ainda é contagiosa.
O secretário de Justiça e Segurança Púbica, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, não considera o número de casos alarmante e garante que todos os presos estão recebendo tratamento adequado. Ele ressalta que logo após a confirmação do diagnóstico da doença, o tratamento inicia no próprio interior do presídio. Em 2012, conforme a secretaria, foram registrados 189 casos de reeducandos com tuberculose nas unidades prisionais do estado.
Máscaras de proteção
Atualmente a Penitenciária Central do Estado abriga 1.891 reeducandos. Na tentativa de evitar a contaminação, advogados, defensores públicos, servidores, que possuem contato direto com os presos estão usando máscaras de proteção. O gerente de Saúde da penitenciária, Hosano Delgado, disse que as máscaras são disponibilizadas para os agentes prisionais como medida de proteção. Porém a situação tem causado preocupação para os profissionais.
Falta de médicos
O secretário Luiz Antônio Pôssas admitiu, em entrevista concedida anteriormente, que a questão da tuberculose também está relacionada com os sérios problemas no setor quanto à falta de médicos e profissionais. Apenas quatro médicos realizam o atendimento aos detentos das três unidades prisionais de Cuiabá, que abrigam atualmente 3.251 presos, somando os que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto e no Centro de Ressocialização, antigo Carumbé. Um dos médicos é ginecologista e atua apenas na unidade feminina. Um outro profissional, que seria o responsável pela PCE está afastado por problemas de saúde.
Pôssas avalia que o número não é suficiente para o atendimento e pretende lançar concurso público, ainda este ano, para contratação de médicos e enfermeiros. Porém, a data ainda não foi anunciada. Além disso, informou que já recorreu ao programa federal “Mais Médicos”, com o objetivo de que sejam encaminhados profissionais destinados exclusivamente para as penitenciárias do estado.
Kelly Martins Do G1 MT
Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, abriga 1.891 detentos.
Cerca de 30% dos presos passam por avaliação e casos podem subir.
Durante operação dentro da PCE presos com tuberculose foram seprados (Foto: Assessoria Sejudh-MT)
O número de casos de tuberculose na Penitenciária Central do Estado (PCE), maior unidade prisional de Mato Grosso,
localizada em Cuiabá, aumentou de 97 para 112. Os registros são
referentes a detentos infectados com a doença somente neste ano e há
possibilidade de que mais casos sejam confirmados ainda neste mês. De
acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), 30% da
população carcerária da penitenciária ainda estão passando por avaliação
médica e os diagnósticos não foram concluídos.O procedimento na Penitenciária Central está ocorrendo desde o mês de outubro, quando o governo intensificou a investigação após constatar o alto índice de presos com a doença, resultando na “Operação legalidade”. Na ocasião, os reeducandos com tuberculose foram separados dos demais detentos e permanecem em uma ala específica na unidade. Conforme a Sejudh, eles ficam isolados por 15 dias, quando a doença ainda é contagiosa.
O secretário de Justiça e Segurança Púbica, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, não considera o número de casos alarmante e garante que todos os presos estão recebendo tratamento adequado. Ele ressalta que logo após a confirmação do diagnóstico da doença, o tratamento inicia no próprio interior do presídio. Em 2012, conforme a secretaria, foram registrados 189 casos de reeducandos com tuberculose nas unidades prisionais do estado.
Máscaras de proteção
Atualmente a Penitenciária Central do Estado abriga 1.891 reeducandos. Na tentativa de evitar a contaminação, advogados, defensores públicos, servidores, que possuem contato direto com os presos estão usando máscaras de proteção. O gerente de Saúde da penitenciária, Hosano Delgado, disse que as máscaras são disponibilizadas para os agentes prisionais como medida de proteção. Porém a situação tem causado preocupação para os profissionais.
Falta de médicos
O secretário Luiz Antônio Pôssas admitiu, em entrevista concedida anteriormente, que a questão da tuberculose também está relacionada com os sérios problemas no setor quanto à falta de médicos e profissionais. Apenas quatro médicos realizam o atendimento aos detentos das três unidades prisionais de Cuiabá, que abrigam atualmente 3.251 presos, somando os que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto e no Centro de Ressocialização, antigo Carumbé. Um dos médicos é ginecologista e atua apenas na unidade feminina. Um outro profissional, que seria o responsável pela PCE está afastado por problemas de saúde.
Pôssas avalia que o número não é suficiente para o atendimento e pretende lançar concurso público, ainda este ano, para contratação de médicos e enfermeiros. Porém, a data ainda não foi anunciada. Além disso, informou que já recorreu ao programa federal “Mais Médicos”, com o objetivo de que sejam encaminhados profissionais destinados exclusivamente para as penitenciárias do estado.
Kelly Martins Do G1 MT
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