Integrantes
do Movimento Sem Terra (MST) e outras entidades deram início, hoje, a
ações conjuntas com o intuito de pressionar o Instituto Nacional e
Colonização e Reforma Agrária (Incra) para atender reivindicações. Em
Rondonópolis e Cáceres, as BRs 364 e 070, respectivamente, estão
bloqueadas desde cedo e não há previsão de liberação. Em Cuiabá, a sede
do instituto foi ocupada, bem como duas fazendas no município de Nova
Ubiratã, no Nortão (onde manifestantes pedem criação de assentamentos).
Um dos representantes do movimento, José Viera, disse, ao Só Notícias,
que as ações devem durar até o final da semana. "Ainda não temos nenhuma
reunião marcada com o Incra e a intenção é de que o movimento continue
até o final da semana para que tenhamos algum posicionamento", explicou
ele.
Na pauta de reivindicações, entre as cobranças está o assentamento de
mais de 7,3 mil famílias, além da retomada imediata das seguintes áreas
da União: Marzagão (Rosário Oeste e Nobres), Macaca (União do Sul),
Mestre I (Jaciara), Gleba Ribeiro (Guiratinga), Gleba Iriri (Matupá),
Grandene (Cáceres), Iandú (Novo Mundo), Lauro (Terra Nova do Norte),
Espora de Prata (Rondonópolis), Jatobá (Jaciara), Velha (Alto Paraguai),
Gama (Nova Guarita).
Os manifestantes ainda pedem infraestrutura nos assentamentos
existentes, como recuperação e abertura de estradas; construção de
pontes ou manilhamento; abertura de poços artesianos e construção de
redes de distribuição de água; rede de distribuição de energia do
programa Luz Para Todos; construção de espaços de convivência,
articulação de produção e comercialização nos assentamentos.
Na pauta, cobram ainda desburocratização do acesso aos créditos;
fomento; habitação, inicial e reforma para todas as famílias assentadas;
apoio às Políticas de Economia Solidária; assistência técnica, cestas
básicas, Cadastro Ambiental e Licenciamento Ambiental Único, entre
outros.
Fonte: Só Notícias
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