O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso
(AL-MT), José Geraldo Riva (PSD), admitiu conhecer 'há mais de 30 anos' Avilmar
Araújo Costa, preso com três cheques de R$ 58 mil do Poder Legislativo, em Minas
Gerais. Além disso, afirmou ainda já ter feito vários negócios com ele. Contudo,
o deputado mantém o posicionamento de que a AL deixou de emitir cheques há 10
anos.
“Reitero que a Assembleia Legislativa não emite cheque há mais de 10 anos e, com certeza, os cheques encontrados devem ter sido emitidos em data anterior a 2003 e não foram descontados”, diz trecho de nota emitida pela assessoria do deputado estadual. Já durante a sessão da Assembleia Legislativa, Riva admitiu também que Avilmar já fez doações para campanhas devido a relação de amizade entre os dois. “Ele deve aparecer com doador em mais de uma campanha”, afirmou. Homem é preso com cheques da Assembleia Legislativa de Mato Grosso assinados por Riva e Silval
Embora o deputado não tenha dito, nem em nota, nem na sessão da AL, o detido é ex-marido da irmã da esposa de seu irmão, Priminho Riva, e atua com uma factoring em Cuiabá. Além disso, Avilmar chegou a ser investigado na operação Arca de Noé, que culminou com a prisão de João Arcanjo Ribeiro, ex-bicheiro e chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Costa foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (9) na BR-262, próximo a Araxá –MG, com R$ 750 e 50 mil euros em espécie além dos três cheques da Assembleia Legislativa. O dinheiro em espécie estava em uma mochila no porta-malas do carro e os cheques escondidos dentro do console central.
A detenção ocorreu pelo fato de ele responder por um processo de estelionato e não conseguir comprovar a origem de todo o montante em dinheiro encontrado no carro. De acordo com Avilmar, o dinheiro seria usado para comprar um apartamento em Belo Horizonte – MG. Quanto aos cheques, ele afirmou a polícia tê-los encontrado no chão de uma rua em Cuiabá cerca de 15 dias atrás.
No documento enviado a imprensa, Riva afirma também que desconhece as razões para Avilmar estar com cheques antigos da Assembleia. Ainda segundo o parlamentar, o homem detido nunca prestou serviços à Assembleia Legislativa.
Veja nota na íntegra:
Em relação à prisão do senhor Avilmar de Araújo Costa em uma rodovia federal em Minas Gerais, informo que:
1- Conheço o Avilmar há mais de 30 anos, pois também foi morador de Juara, e já realizamos diversos negócios juntos ao longo desses anos.
2- As atividades comerciais que fizemos foi para compra e venda de gado, e propriedades rurais, sendo que está tudo declarado e contabilizado com notas fiscais.
3- O Avilmar nunca teve negócios ou prestou serviço para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
4- Reitero que a Assembleia Legislativa não emite cheque há mais de 10 anos e, com certeza, os cheques encontrados devem ter sido emitidos em data anterior a 2003 e não foram descontados.
5- Desconheço a razão de Avilmar estar com três cheques antigos da Assembleia e informo que acompanharemos as investigações.
Deputado José Riva.
“Reitero que a Assembleia Legislativa não emite cheque há mais de 10 anos e, com certeza, os cheques encontrados devem ter sido emitidos em data anterior a 2003 e não foram descontados”, diz trecho de nota emitida pela assessoria do deputado estadual. Já durante a sessão da Assembleia Legislativa, Riva admitiu também que Avilmar já fez doações para campanhas devido a relação de amizade entre os dois. “Ele deve aparecer com doador em mais de uma campanha”, afirmou. Homem é preso com cheques da Assembleia Legislativa de Mato Grosso assinados por Riva e Silval
Embora o deputado não tenha dito, nem em nota, nem na sessão da AL, o detido é ex-marido da irmã da esposa de seu irmão, Priminho Riva, e atua com uma factoring em Cuiabá. Além disso, Avilmar chegou a ser investigado na operação Arca de Noé, que culminou com a prisão de João Arcanjo Ribeiro, ex-bicheiro e chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Costa foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (9) na BR-262, próximo a Araxá –MG, com R$ 750 e 50 mil euros em espécie além dos três cheques da Assembleia Legislativa. O dinheiro em espécie estava em uma mochila no porta-malas do carro e os cheques escondidos dentro do console central.
A detenção ocorreu pelo fato de ele responder por um processo de estelionato e não conseguir comprovar a origem de todo o montante em dinheiro encontrado no carro. De acordo com Avilmar, o dinheiro seria usado para comprar um apartamento em Belo Horizonte – MG. Quanto aos cheques, ele afirmou a polícia tê-los encontrado no chão de uma rua em Cuiabá cerca de 15 dias atrás.
No documento enviado a imprensa, Riva afirma também que desconhece as razões para Avilmar estar com cheques antigos da Assembleia. Ainda segundo o parlamentar, o homem detido nunca prestou serviços à Assembleia Legislativa.
Veja nota na íntegra:
Em relação à prisão do senhor Avilmar de Araújo Costa em uma rodovia federal em Minas Gerais, informo que:
1- Conheço o Avilmar há mais de 30 anos, pois também foi morador de Juara, e já realizamos diversos negócios juntos ao longo desses anos.
2- As atividades comerciais que fizemos foi para compra e venda de gado, e propriedades rurais, sendo que está tudo declarado e contabilizado com notas fiscais.
3- O Avilmar nunca teve negócios ou prestou serviço para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
4- Reitero que a Assembleia Legislativa não emite cheque há mais de 10 anos e, com certeza, os cheques encontrados devem ter sido emitidos em data anterior a 2003 e não foram descontados.
5- Desconheço a razão de Avilmar estar com três cheques antigos da Assembleia e informo que acompanharemos as investigações.
Deputado José Riva.
Da Redação - Jardel P.
Arruda
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