Em novembro último, o Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da 81ª Assembleia Geral da Interpol, que se reuniu em Roma, tendo representantes de 190 países-membros. O Papa afirmou que a violência é particularmente preocupante para o futuro do mundo. Vivemos em uma época em que a família humana é vítima de numerosas violações da lei e da legalidade. Embora o número de conflitos militares esteja diminuindo, a violência criminosa está crescendo e é responsável pela maioria das mortes violentas no mundo, desafiando o Estado.
Bento XVI ainda destacou as duas formas mais perigosas de violência: o terrorismo, que semeia ódio, morte e desejo de vingança e que se tornou uma rede obscura de cumplicidades políticas, usando tecnologia sofisticada, muitos recursos financeiros e atuando em grande escala; e o crime organizado, que se prolifera e atua através de negócios ilegais e imorais, como o tráfico de seres humanos, uma forma moderna de escravidão, o tráfico de bens, drogas, armas, fármacos, que são usados principalmente pelos pobres, matando-os em vez de curá-los, além dos órgãos humanos de vítimas inocentes.
Para o Papa, a repressão ao crime deve ser conduzida no respeito aos direitos humanos e, ao mesmo tempo, ser destinada ao arrependimento e à correção do culpado, que apesar de tudo ainda é um ser humano que tem direitos inalienáveis e não deve ser excluído da sociedade, mas recuperado. E, mais, a resposta à violência exige a participação de todos, famílias, escolas, entidades religiosas, meios de comunicação e todos os cidadãos. Cada um tem a sua parcela de responsabilidade por um futuro de justiça e de paz.
O Papa ainda esteve no Líbano em setembro. Em um encontro com os jovens declarou que estava ciente das dificuldades locais, da falta de estabilidade e de segurança, da dificuldade de encontrar um trabalho ou ainda do sentimento de solidão e de marginalização. E isso não deve levar à emigração com o desenraizamento e a separação em troca de um futuro incerto.
O Papa evocou a lembrança de como desenvolveu-se o cristianismo naquela parte do mundo graças a numerosos Santos e Beatos que mesmo vivendo períodos difíceis, mantiveram a fé como fonte da sua coragem e do seu testemunho, o Papa convidou as novas gerações a não desanimarem.
O Papa ainda alertou os jovens do perigo das drogas, da pornografia e mesmo das redes sociais. Há também uma outra grande tentação a combater, o dinheiro, ídolo tirânico que cega até o ponto de asfixiar a pessoa e o seu coração (vide Lc 16, 13).
O Papa agradeceu a presença no evento dos jovens muçulmanos: “vocês são com os jovens cristãos o futuro deste maravilhoso País e do conjunto do Oriente Médio, procurem construí-lo juntos em concórdia e em unidade com os cristãos”.
O Papa ainda indicou três armas para o bom combate: a Palavra de Deus, a oração e os Sacramentos como meios seguros e eficazes para serem cristãos e viver enraizados e edificados sobre Cristo, firmes na fé (conforme Col 2, 7).
Mario Eugenio Saturno (mariosaturno.blog.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
Bento XVI ainda destacou as duas formas mais perigosas de violência: o terrorismo, que semeia ódio, morte e desejo de vingança e que se tornou uma rede obscura de cumplicidades políticas, usando tecnologia sofisticada, muitos recursos financeiros e atuando em grande escala; e o crime organizado, que se prolifera e atua através de negócios ilegais e imorais, como o tráfico de seres humanos, uma forma moderna de escravidão, o tráfico de bens, drogas, armas, fármacos, que são usados principalmente pelos pobres, matando-os em vez de curá-los, além dos órgãos humanos de vítimas inocentes.
Para o Papa, a repressão ao crime deve ser conduzida no respeito aos direitos humanos e, ao mesmo tempo, ser destinada ao arrependimento e à correção do culpado, que apesar de tudo ainda é um ser humano que tem direitos inalienáveis e não deve ser excluído da sociedade, mas recuperado. E, mais, a resposta à violência exige a participação de todos, famílias, escolas, entidades religiosas, meios de comunicação e todos os cidadãos. Cada um tem a sua parcela de responsabilidade por um futuro de justiça e de paz.
O Papa ainda esteve no Líbano em setembro. Em um encontro com os jovens declarou que estava ciente das dificuldades locais, da falta de estabilidade e de segurança, da dificuldade de encontrar um trabalho ou ainda do sentimento de solidão e de marginalização. E isso não deve levar à emigração com o desenraizamento e a separação em troca de um futuro incerto.
O Papa evocou a lembrança de como desenvolveu-se o cristianismo naquela parte do mundo graças a numerosos Santos e Beatos que mesmo vivendo períodos difíceis, mantiveram a fé como fonte da sua coragem e do seu testemunho, o Papa convidou as novas gerações a não desanimarem.
O Papa ainda alertou os jovens do perigo das drogas, da pornografia e mesmo das redes sociais. Há também uma outra grande tentação a combater, o dinheiro, ídolo tirânico que cega até o ponto de asfixiar a pessoa e o seu coração (vide Lc 16, 13).
O Papa agradeceu a presença no evento dos jovens muçulmanos: “vocês são com os jovens cristãos o futuro deste maravilhoso País e do conjunto do Oriente Médio, procurem construí-lo juntos em concórdia e em unidade com os cristãos”.
O Papa ainda indicou três armas para o bom combate: a Palavra de Deus, a oração e os Sacramentos como meios seguros e eficazes para serem cristãos e viver enraizados e edificados sobre Cristo, firmes na fé (conforme Col 2, 7).
Mario Eugenio Saturno (mariosaturno.blog.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
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