O Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde – IPAS, que gerencia a Farmácia
de Alto Custo em Cuiabá e o Hospital Regional de Colíder, está sendo acusado
pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma/MT) de
orientar seus funcionários (inclusive servidores de carreira) a induzirem
pacientes para assinarem um abaixo-assinado favorável a empresa. O sindicato
encaminhou ofício ao Ministério Público denunciando o caso no dia 30 de
outubro.
A denúncia partiu de servidores e, segundo o Sisma, a ação é uma resposta a coleta de assinaturas dos servidores públicos da Saúde para a Lei de Iniciativa Popular que pede o fim das OSSs no Estado. Conforme os servidores, os atendentes pedem para que os usuários assinem o documento como se fosse parte do protocolo para a entrega dos remédios. O abaixo-assinado diz: “Nós, cidadãos do estado de Mato Grosso e usuários do SUS e, neste caso em especial, usuários dos serviços ofertados pela Farmácia de Alto Custo (Farmácia Cidadã), gerenciada pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde – IPAS, vimos manifestar por meio desde Abaixo Assinado, NOSSO APOIO A ESTE MODELO DE GESTÃO, tendo em vista a melhoria significativa que tivemos no acesso, na qualidade e na humanização dos serviços prestados.”
Outra servidora disse que no primeiro dia de coleta, a direção do IPAS na unidade fez o balanço da quantidade de assinaturas coletadas, com base na quantidade de atendimento, que é monitorado, e cobrou duramente dos funcionários que a adesão seja o mais próxima de 100%.
“Isso é um abuso. O que eles devem fazer, de acordo com o contrato com o Estado, é avaliar seus serviços, e não induzir as pessoas a afirmarem que está tudo ótimo e ainda apoiarem o novo modelo de gestão”, disse a presidente do Sisma/MT, Alzita Ormond. O Sindicato emitiu uma nota de repúdio a atitude da empresa.
Cinco servidores de carreira pediram transferência da Farmácia de Alto Custo na última semana e outros funcionários contratados pediram demissão. O motivo é a pressão a que estão submetidos, podendo, sequer, sair por alguns minutos de suas mesas, sem justificativa.
Eles são monitorados o tempo todo por câmeras e são ameaçados de advertência por qualquer motivo. Três advertências podem respaldar a demissão por justa causa. A equipe de jornalismo do Sisma/MT, ao se identificar, no local, foi barrada na porta da unidade. “Jornalista é ali fora”, disse, educadamente, o segurança. (Ascom Sisma)
Outro lado: A assessoria de imprensa do Instituto disse que desconhece a orientação e que apurará os fatos. Já para a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado (SES-MT), a denúncia é um absurdo. A assessoria da SES ressaltou que todos os contratos do Governo com as Organizações Sociais prevêem uma pesquisa de satisfação do usuário, que orienta a manutenção ou não da parceria e classificou a luta dos sindicatos dos servidores contra as OSSs como desenfreada e descabida.
A denúncia partiu de servidores e, segundo o Sisma, a ação é uma resposta a coleta de assinaturas dos servidores públicos da Saúde para a Lei de Iniciativa Popular que pede o fim das OSSs no Estado. Conforme os servidores, os atendentes pedem para que os usuários assinem o documento como se fosse parte do protocolo para a entrega dos remédios. O abaixo-assinado diz: “Nós, cidadãos do estado de Mato Grosso e usuários do SUS e, neste caso em especial, usuários dos serviços ofertados pela Farmácia de Alto Custo (Farmácia Cidadã), gerenciada pelo Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde – IPAS, vimos manifestar por meio desde Abaixo Assinado, NOSSO APOIO A ESTE MODELO DE GESTÃO, tendo em vista a melhoria significativa que tivemos no acesso, na qualidade e na humanização dos serviços prestados.”
Outra servidora disse que no primeiro dia de coleta, a direção do IPAS na unidade fez o balanço da quantidade de assinaturas coletadas, com base na quantidade de atendimento, que é monitorado, e cobrou duramente dos funcionários que a adesão seja o mais próxima de 100%.
“Isso é um abuso. O que eles devem fazer, de acordo com o contrato com o Estado, é avaliar seus serviços, e não induzir as pessoas a afirmarem que está tudo ótimo e ainda apoiarem o novo modelo de gestão”, disse a presidente do Sisma/MT, Alzita Ormond. O Sindicato emitiu uma nota de repúdio a atitude da empresa.
Cinco servidores de carreira pediram transferência da Farmácia de Alto Custo na última semana e outros funcionários contratados pediram demissão. O motivo é a pressão a que estão submetidos, podendo, sequer, sair por alguns minutos de suas mesas, sem justificativa.
Eles são monitorados o tempo todo por câmeras e são ameaçados de advertência por qualquer motivo. Três advertências podem respaldar a demissão por justa causa. A equipe de jornalismo do Sisma/MT, ao se identificar, no local, foi barrada na porta da unidade. “Jornalista é ali fora”, disse, educadamente, o segurança. (Ascom Sisma)
Outro lado: A assessoria de imprensa do Instituto disse que desconhece a orientação e que apurará os fatos. Já para a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado (SES-MT), a denúncia é um absurdo. A assessoria da SES ressaltou que todos os contratos do Governo com as Organizações Sociais prevêem uma pesquisa de satisfação do usuário, que orienta a manutenção ou não da parceria e classificou a luta dos sindicatos dos servidores contra as OSSs como desenfreada e descabida.
Alessandra Neves, repórter do GD
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