Plauto que sonha em estudar Direito, agora dedica seus dias para contar sua história.
No total, foram 44 cirurgias em 31 anos.
Um pai morreu em um acidente de trânsito, quando Plauto ainda tinha 6 anos de idade.
Seis meses internado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
Esses números, com certeza, podem assustar e desmotivar muitas pessoas, mas não o brasileiro Plauto Nogueira da Silva.
Nascido em Pontal com mielomeningocele [defeito congênito em que a medula espinhal de um bebê em desenvolvimento não se desenvolve adequadamente] e vítima de paralisia infantil, o primeiro lugar que Plauto conheceu foi a sala de cirurgia.
A infância? Foi passada na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). “Fiquei no berçário e fui crescendo lá. Passei por psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogas que me ensinaram a comer e me movimentar sozinho”, lembra.
Porém, conforme foi crescendo, Plauto começou a se aventurar cada vez mais. “Fiz até o pré [atualmente 1º ano] na Apae. Na primeira série comecei a ficar na Apae de manhã e ir para a escola de tarde”, relembra. Porém, na oitava série, uma úlcera que quase custou sua vida.
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