O gabinete de intervenção já
constatou rombo de R$ 350 milhões nas contas da secretaria e empresa municipais.
A Polícia Civil aguarda a
conclusão do relatório do Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá
para determinar a abertura de investigação de possíveis fatos criminais
ocorridos na área. Caso sejam necessárias, as investigações serão por meio da Delegacia
Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
Após a conclusão das apurações
iniciais, pela equipe de intervenção, o relatório será encaminhado para análise
da Controladoria Geral do Estado (CGE) e, em seguida, para o Ministério Público
Estadual e a Deccor, que atuarão em conjunto.
Os possíveis inquéritos serão
instaurados pela Polícia Civil, a partir das informações apontadas no relatório
de intervenção.
A delegada-geral da Polícia
Civil, Daniela Maidel, pontua que a instituição cumprirá sua função de forma
rigorosa e assertiva na apuração dos possíveis ilícitos penais, supostamente
ocorridos na administração da saúde pública de Cuiabá.
A intervenção do Estado na saúde
de Cuiabá foi decretada na semana passada, em decisão do desembargador Orlando
de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, atendendo pedido do
MPE.
O gabinete de intervenção já
constatou rombo de R$ 350 milhões nas contas da secretaria e empresa
municipais, ausência de dinheiro em caixa, falta de insumos, medicamentos e
médicos nas unidades de saúde de Cuiabá.
O período da intervenção,
inicialmente, é de 180 dias ou até que sejam cumpridos os quesitos previstos na
representação proposta pelo MP.
Assessoria | Polícia Civil-MT
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