Foto: Ouro extraído em Peixoto de Azevedo |
O
Presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios do Estado de Mato
Grosso, Flávio Gomes, concedeu entrevista à TV Miragem – Afiliada do Record TV
em Peixoto de Azevedo-MT para explicitar as medidas que estão sendo tomadas
pela instituição em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado de Mato
Grosso – FIEMT, afim de derrubar uma Decisão de Tutela Antecipada da Juíza da
7ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Amazonas, que
culminou no bloqueio de toda e qualquer movimentação do setor madeireiro e da
operação de todos os postos de compra de ouro vinculados a Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários - DTVMs e demais estabelecimentos comerciais de
compra e venda de ouro em operação nos municípios integrantes dos hot spots de
ilícitos ambientais, durante todo o período reconhecidamente considerado de
pandemia no novo coronavírus.
“. Já estamos buscando reverter
esta decisão da justiça federal, visto que o setor mineral Mato-grossense vem
sendo uma referência no contexto de organização, legalização, pesquisas,
implementação de tecnologia e demais recursos que possam minimizar
consideravelmente os impactos ambientais, inclusive com o cumprimento do Plano
de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD. É notório os prejuízos e graves
consequências econômicas e sociais que já estão sendo gerados devido a esta
decisão da justiça federal do Amazonas. O fechamento das compras de ouro irá
refletir no desaquecimento econômico de diversos municípios que tem como
principal fonte geradora de empregos e renda a atividade garimpeira. Em tempos
de pandemia, isso irá potencializar problemáticas de cunho social e até mesmo
no contexto da segurança, quer seja por parte dos trabalhadores da mineração e
também pelas próprias compras de ouro”, disse o Presidente Flávio Gomes.
Ele lembrou que lideranças dos
setores madeireiro e mineral estão atuando em conjunto para que no mais breve
espaço de tempo seja restaurada a funcionalidade, operacionalização, transporte
e comercialização dessas matérias primas, já que os empreendimentos que atuam
licitamente.
“Conversamos com as instituições
representativas das classes e vamos aguardar uma resposta da Advocacia Geral da
União/AGU, através da apresentação do respectivo recurso, no sentido de permitir
a continuidade das atividades lícitas, o que já está sendo pleiteado através de
recurso a Justiça Federal da 1ª Região”, informou o Presidente do Sindiminério.
No que se refere a uma possível
mobilização pacífica de fechamento de rodovia BR-163, Flávio Gomes, esclareceu
que chegou-se a uma decisão de adiamento na expectativa de que a decisão
judicial seja reformulada ou revista, mas caso não ocorra um posicionamento
favorável, o bloqueio da rodovia federal voltará a pauta de discussões para que
os empreendedores de mineração e da base florestal sejam ouvidos em suas
demandas, já que ambos os segmentos se mostram essenciais na evolução do PIB –
Produto Interno Bruto do Estado de Mato Grosso.
HASHTAGS:SINDIMINERIOREVISAODECISAOCOMPRAS-DE-OURO
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