Rodrigo Máximo de Jesus, estudante e trabalhador, provou sua inocência, mas não consegue emprego |
Segundo o advogado Daniel
Ramalho, responsável pela defesa do rapaz, os verdadeiros autores do crime -
roubo por meio de grave ameaça e violência - confessaram e declararam que
sequer conheciam Rodrigo.
Enquanto esteve preso, Rodrigo
relatou ter sofrido agressões e humilhações. Sua mãe, Benedita, fez de tudo
para provar a inocência do filho, precisou vender a casa em que residiam e hoje
passam por dificuldades. Em Jangada, onde residem, enfrentam discriminação e o
rapaz não consegue emprego, rotulado como 'ladrão'.
Segundo Benedita, ele foi
inocentado, mas ficou marcado pela falsa acusação. Veja abaixo trecho da
decisão judicial:
O erro poderia ter sido evitado,
segundo Daniel Ramalho, pois desde o momento da prisão e interrogatório o outro
preso, autor confesso, disse que não conhecia Rodrigo. O álibi do rapaz, que
estava a caminho da casa do primo, onde iria dormir, para ir com ele para o
trabalho de madrugada, também não foi investigado.
"Aquela família que possuía
residência própria, uma chácara onde criava seus animais e plantava para sua
subsistência, um veículo popular para deslocar-se, mora em uma pequena casa
alugada em Jangada-MT, não possui veículo", cita o advogado, que gravou em
vídeo o relato de Rodrigo e de sua mãe, Benedita.
A defesa pleitea do Estado de
Mato Grosso indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil. A primeira
audiência foi realizada na semana passada no Fórum de Cuiabá.
Veja:
Jô Navarro
Caldeirão Politico
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.