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A Mesa Diretora da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) decidiu, por unanimidade dos presentes na reunião,
dar posse aos deputados presos. O presidente da Casa, André Ceciliano (PT),
declarou em plenário a decisão. Após o anúncio, os suplentes serão convocados
em 48 horas.
André Corrêa (DEM), Chiquinho da
Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcus Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius
“Neskau” (PTB) foram presos na Operação Furna da Onça, em novembro, acusados de
terem recebido vantagens do esquema chefiado pelo ex-governador Sergio Cabral
em troca de votações favoráveis ao governo na assembleia.
A Justiça determinou a soltura de
Anderson Alexandre (SD) no dia 15 de março, mas uma medida cautelar impede que
ele assuma cargos públicos, mesmo em liberdade. Ele é acusado de favorecer
empresas enquanto era prefeito de Silva Jardim e de fraudar convenções
partidárias nas eleições pra prefeitura.
A decisão foi tomada para atender
o TRF da 2ª Região, que determinou à Alerj a responsabilidade de empossar os
eleitos e, também, para assegurar o cumprimento da Constituição Federal, que
fixa a quantidade de 70 deputados para pleno funcionamento da Casa legislativa.
Os deputados não poderão
constituir gabinete nem receberão salários. A medida será mantida enquanto
permanecer em vigor a decisão do TRF da 2ª Região, que determinou a prisão
cautelar e o afastamento das funções públicas, preservando aos eleitos o
direito de posse em caso de absolvição.
Ceciliano avisou que já entrou em
contato com o Tribunal Regional Federal para resolver os trâmites. Sobre a
posse de Chiquinho da Mangueira, que cumpre pena em regime domiciliar,
Ceciliano disse que ele iria receber representantes da procuradoria em casa.
Por G1 Rio
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