Vítima recebeu 11 facadas na
frente a posto de combustíveis em Registro, no Vale do Ribeira. Crime aconteceu
no último dia 24.
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O que tinha tudo para ser uma
tragédia acabou resultando em uma emocionante troca de gratidão na internet.
Sobrevivente de um ataque no qual levou 11 facadas, em Registro, no Vale do
Ribeira, interior de São Paulo, o segurança Adriano Shimabukuro, de 39 anos,
agradeceu nas redes sociais o resgate feito pelo sargento da Polícia Militar
Toni de Ramos Costa. A publicação viralizou, comoveu internautas e o próprio
policial.
O crime aconteceu na tarde do
último dia 24, no bairro Vila Nova. Dono de uma empresa de segurança,
Shimabukuro tentava abastecer o carro, em meio à greve dos caminhoneiros que
afetou a Baixada Santista e o Vale do Ribeira por 11 dias. Foi quando o autor
dos golpes o atropelou em frente a um posto de combustíveis.
"A esposa desse rapaz já
trabalhou na minha empresa, mas não tinha vínculo. E ele guardou uma raiva de
mim, achando que eu tinha me envolvido com ela, o que não é verdade",
conta. O autor do crime o atropelou e, em seguida, o chamou para brigar.
"Ele abriu a porta do carro
e me deu dois socos. Questionei ele sobre o motivo daquilo, e foi quando ele me
deu a primeira facada, embaixo do braço, que quase atingiu meu pulmão. Caí, mas
consegui imobilizá-lo", recorda.
"Ainda assim, ele acabou me
golpeando outras dez vezes nas costas, atrás da orelha e na nuca. Quando vi o
sangue, gritei para segurarem o cara. Achei que ia morrer. Mas ainda consegui
segurar ele pelo pescoço, sem fazer força, e só soltei quando a polícia
chegou", recorda.
O segurança lembra que assim que
o largou, começou a se sentir fraco, por conta da perda de sangue. Foi quando o
sargento Ramos, que estava em uma base móvel da Polícia Militar que entrava no
posto, chegou ao local.
"Vi uma aglomeração de
pessoas, e o rapaz estava todo ensanguentado, não conseguia respirar. Não
sabíamos a gravidade. Foi quando pedi o resgate", recorda o policial.
Nese momento, ele abaixou para
acalmar a vítima. "Como também sou pastor, fiz meu papel de cristão. Orei
pela vida dele até chegar o resgate", conta. "Deus me disse que ele
teria uma nova chance".
G1
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