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Setor que gera U$ 7,5 bilhões em exportações ao ano, a avicultura brasileira terá que se adaptar às novas normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para evitar a gripe aviária. Na Instrução Normativa (IN) assinada, hoje (21), em São Paulo, pelo ministro Blairo Maggi estão as seguintes medidas: instalação de telas isolando os animais criados de aves silvestres em todos os locais de produção; instalação de arcos de desinfecção – equipamentos que fazem a descontaminação de veículos que transitam nas propriedades –, e o fornecimento de água tratada com cloro para os animais.
“Há um movimento de bem estar animal surgindo, principalmente nas granjas familiares e essa é uma preocupação, pois eles defendem que os frangos sejam criados soltos, mas isso põe em risco a questão da gripe aviária. Precisamos levar em consideração que 45 países notificaram focos da gripe nos últimos três meses, entre eles, Alemanha, Suécia e Rússia. Todos tiveram prejuízos altíssimos pela perda diante do mercado internacional”, disse Maggi.
O Brasil nunca teve um caso registrado graças aos investimentos que foram feitos, mas, segundo o ministro, o surto no Chile acendeu a luz de alerta. “Além de dinheiro, envolve também uma conscientização da necessidade de se fazer isso para proteger todo um setor, pois, se entrar uma gripe aviária aqui, os nossos prejuízos serão incalculáveis”, acrescentou.
Os custos para adaptação ficarão a cargo dos agricultores. Maggi ressaltou, no entanto, que há financiamento disponível para esse tipo de investimento dentro do Plano Safra.
Agora Mato Grosso
com Assessora
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