geu atualmente aguarda ser ouvido no Presídio Ferrugem, em Sinop.
Uma prisão no Estado do Pará pode ter elucidade um dos crimes mais complexos dos últimos anos em Mato Grosso. O desaparecimento de menino Flávio Henrique, de apenas dois anos, desde janeiro de 2015, pode terminar como mais um homicídio de criança no Estado. O preso no outro Estado, identificado como
Ageu Silva Dias, de 41 anos, estuprou e matou uma menina de sete anos no último domingo. Esse mesmo suspeito morava em frente a casa de Flavinho, no município de Peixoto de Azevedo, extremo norte de Mato Grosso, e agora recai sobre ele a responsabilidade pelo crime contra Flavinho.
A Polícia Civil começou o inquérito do desaparecimento do menino como um possível seqüestro. “A área foi totalmente vasculhada, ai um certo dia até aproveitadores do Rio de Janeiro ligaram pedindo resgate e por isso pensamos em seqüestro, mas nada foi confirmado. Com uma nova prisão que fizemos, temos novas hipóteses para esse crime”, comentou o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes.
A investigação da polícia aponta como autor do crime contra o garoto o detido Ageu Silva Dias. Esse suspeito estuprou e matou uma menina de sete anos em Peixoto de Azevedo no último domingo (01-05).
Após o crime, Ageu fugiu de moto para o Estado do Pará. Ele foi detido dois dias após o estupro seguido de homicídio na cidade de Castelo dos Sonhos pela Polícia Civil daquele Estado. Ele ainda não confessou o crime, mas é o principal suspeito, pois a menina antes de ser morta foi deixada em sua casa por ele ser amigo da família. Na noite, o corpo da menina foi encontrado sem a calcinha e com um corte profundo no pescoço.
A polícia, por saber que Ageu morava em frente a casa de Flávio Henrique, desconfia que ele cometeu esse crime. “É o principal suspeito. Pela forma que ele matou a menina, tudo indica que ele é pedófilo e pode ser o nosso procurado pela morte do Flávio Henrique. Ele morava na frente da casa do menino e quando Flavinho desapareceu, ele inclusive estava fora de sua residência”, disse um policial que trabalhou no caso.
O corpo da criança, apesar de todo esforço, não foi encontrado. A suspeita é que esteja morto e enterrado na região, porém uma espécie de vasculho foi realizado em poços, matas, morros e fazendas e nenhuma pista foi vista. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), enviou vários policiais para a região, fez uma verdadeira tarefa e nada foi encontrado.
Os pais chegaram a pedir ajuda da Assembleia Legislativa e até hoje nenhuma resposta foi dada ao caso. O pai de Flavinho, chegou a falar na época com a reportagem do HiperNotíciaspedindo apoio na procura. Ele relata como o filho desapareceu.
"Nós estávamos na casa e descuidamos dele por uns 10 minutos. Quando percebemos que ele tinha desaparecido, começamos a procurar por todo lado. Fiquei procurando de moto até a madrugada, daí começou a chover e parei", contou. No mesmo dia, a polícia e o Corpo de Bombeiros foram chamados.
Uma das hipóteses da época é que a criança possa ter caminhado alguns metros e se afogado em uma represa, próximo a casa. No entanto, horas após a informação do desaparecimento, o Corpo de Bombeiros foi acionado e não encontrou nada. “Os militares fizeram varredura nessa represa, mas nenhum corpo foi localizado”, explicou.
Hoje, com a prisão de Ageu, os delegados já desconfiam que ele tenha cometido o crime. “Pela forma que ele agiu contra essa pequena de sete anos, ele pode ser considerado doente e ter feito o mesmo com Flavinho. Iremos ouvi-lo para sanar essa dúvida. Ele deve negar, mas hoje ele é o principal suspeito”, falou o delegado Adriano Peralta, que inclusive estudou todo o inquérito do caso.
Ageu atualmente aguarda ser ouvido no Presídio Ferrugem, em Sinop. Por conta da crueldade do crime contra a menina, ele não deve ser levado para Peixoto. A integridade física dele deve ser resguardada e por isso devemos ouvir e até julgar ele fora de Peixoto de Azevedo.
Os pais de Flavinho não atenderam os telefonema
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