O menino ficou toda a tarde desta terça-feira preso no carro do pai, que esqueceu de levar a criança para o berçário. A morte se deu por asfixia.
JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO |
Reprodução
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Segundo Peralta, o sofrimento é considerado muito maior que a pena que seria aplicada.
Pelo o que aponta o diretor geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, o delegado Geraldo
Gerzoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pode ganhar o “perdão judicial”, pela morte do filho, de 2 anos, que foi vítima de asfixia. O menino ficou toda a tarde desta terça-feira (26) preso no carro do pai, que esqueceu de levar a criança para o berçário.
Segundo Peralta, a legislação brasileira dá possibilidade de o caso ser “perdoado”, já que o sofrimento é considerado muito maior que a pena que seria aplicada.
No entanto, conforme o diretor, o inquérito será instaurado e todos os procedimentos serão executados, como interrogatórios e diligências.
O caso
A fatalidade ocorreu nesta terça-feira (26). O delegado saiu de sua residência e acabou esquecendo que deveria mudar sua rota para deixar a criança. Gerzoni seguiu direto para a DHPP, onde deixou o carro estacionado durante todo o período da tarde. Somente quando chegou na garagem do prédio onde mora é que percebeu que o filho havia ficado no veículo.
Neste momento, o corpo do menino está sendo velado na Capela Jardins, região central da capital. O enterro deve ocorrer no Cemitério Parque Bom Jesus, a partir das 16h.
Polícia em luto
Por meio de uma nota à imprensa, a assessoria da Polícia Civil lamentou a tragédia e reiterou que dará todo o apoio necessário à familiar do delegado.
Hoje toda a Polícia Civil está de luto e dispensaremos ao delegado, Dr. Geraldo, e sua família, todo apoio necessário neste momento de luto, ressaltando se tratar de um excelente profissional que sempre desempenhou suas funções com dedicação e zelo”, disse o delegado geral da PJC, Adriano Peralta Moraes.
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