Foto: Reprodução
Júnior Mendonça
Da Redação - Katiana Pereira
O empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior – o Júnior Mendonça- confirmou por meio de sua assessoria jurídica que tornou-se colaborador da Polícia Federal (PF), por meio de delação premiada, fornecendo informações para a investigação da Operação Ararath. Júnior Mendonça, conforme já revelado, é um dos principais alvos da ação da PF, que apura um suposto esquema de fraude e lavagem de dinheiro.Em nota, publicada nesta terça-feira (20), o empresário explica que em virtude do termo de colaboração firmado com a Polícia Federal está proibido de divulgar qualquer informação a cerca do conteúdo dos depoimentos prestados. "No intuito de não prejudicar a continuidade das diligências investigativas". O sigilo visa também preservar "a sua honra e de sua família". O empresário ressalta que o que tinha a declarar já é de conhecimento da Polícia Federal.
As investigações iniciaram nas empresas Globo Fomento Mercantil Ltda. e Comercial Amazônia Petróleo, ambas de propriedade de Júnior Mendonça. Segundo a investigação, as empresas estariam realizando atividades privadas de instituição financeira sem autorização do Banco Central do Brasil.
Elas também estariam atuando com lavagem de dinheiro oriundo do crime organizad e dissimulando a natureza de recurso provenientes de atividades ilícitas.
A banca de advogados, Huendel Rolim, Murillo Barros Freire e Darlã Martins Vargas, patrocinam a defesa do empresário Júnior Mendonça e afirmaram à reportagem que todo o procedimento de delação premiada foi feito dentro da legalidade com ciência do Ministério Público Federal (MPF).
Conforme já informado pelo Olhar Direto, o presidente afastado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Geraldo Riva (PSD); o ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes Dias (PMDB) foram presos pela Polícia Federal, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, durante a quinta fase da Operação Ararath.
A reportagem apurou apenas que ambos são investigados na operação iniciada no ano passado contra crimes de lavagem de dinheiro. Todos que tiveram prisões decretadas serão encaminhados para Brasília, para prestar depoimentos.
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