A
Polícia Civil de São Luís (MA) diz já ter indícios que levam a crer que
Raphael Carvalho, de 24 anos, tenha assassinado a namorada dele, a
estudante de jornalismo Dahlia Ferreira, de 22 anos. O corpo da vítima
foi encontrado esquartejado em uma lixeira nos fundos do prédio onde o
casal morava, na última quinta-feira (27). O rapaz se matou no mesmo
dia.
O delegado Jeffrey de Paula Furtado conta que a estudante estava desaparecida desde domingo (22), após ter voltado de uma festa com o companheiro
Ele [namorado] disse, que quando chegavam em casa, ela resolveu, às 7h, ir sozinha para a praia e aí não mais retornou. O pai dela até achou estranho porque os óculos dela e o celular estavam no apartamento. O Raphael teria dito ao pai dela que os óculos ficaram porque seriam só para leitura e o celular era muito caro e não deixou ela sair com ele.
Na terça-feira seguinte ao desaparecimento, a família da jovem e o namorado, com quem ela morava havia quatro anos, procuraram uma delegacia. Segundo o delegado, Raphael manteve a mesma versão contada ao pai da vítima e aparentava estar calmo durante o depoimento
Dois dias depois, vizinhos começaram a sentir um mau cheiro forte vindo da lixeira na parte de trás do condomínio. O rapaz havia trancado essa mesma lixeira com um cadeado no dia do desaparecimento de Dahlia. Os moradores do prédio, então, resolveram pedir-lhe a chave, mas o jovem disse que não tinha. Foi quando eles disseram que iriam abrir de qualquer jeito, segundo Furtado.
Nesse meio tempo, ele se trancou no apartamento e se matou enforcado com um lençol.
O corpo da estudante foi encontrado em sete pedaços, colocados em sacos de lixo. O delegado acrescentou que a perícia identificou que as partes foram serradas. No apartamento do casal, foram achados sacos de lixo semelhantes aos em que estavam o corpo e uma serra.
Peritos usaram luminol — reagente químico que consegue identificar sangue, mesmo que tenha sido limpo — no apartamento e acharam vestígios de sangue na serra, em dois baldes e em uma blusa. As amostras foram encaminhadas para exames de DNA para comprovar se o sangue é mesmo da vítima.
Furtado diz que a polícia já ouviu familiares e vizinhos do casal. O irmão da jovem estava na festa e disse que não presenciou ou soube de qualquer briga entre eles naquela noite. Os investigadores querem agora entender porque Dahlia foi morta.
A gente está tentando montar um perfil sociopsicológico do casal para tentarmos entender o que aconteceu, qual a motivação. Os indícios são de que ele fez isso. Mas gente não largou a hipótese de que poderá ter tido a participação de mais alguém.
O delegado Jeffrey de Paula Furtado conta que a estudante estava desaparecida desde domingo (22), após ter voltado de uma festa com o companheiro
Ele [namorado] disse, que quando chegavam em casa, ela resolveu, às 7h, ir sozinha para a praia e aí não mais retornou. O pai dela até achou estranho porque os óculos dela e o celular estavam no apartamento. O Raphael teria dito ao pai dela que os óculos ficaram porque seriam só para leitura e o celular era muito caro e não deixou ela sair com ele.
Na terça-feira seguinte ao desaparecimento, a família da jovem e o namorado, com quem ela morava havia quatro anos, procuraram uma delegacia. Segundo o delegado, Raphael manteve a mesma versão contada ao pai da vítima e aparentava estar calmo durante o depoimento
Dois dias depois, vizinhos começaram a sentir um mau cheiro forte vindo da lixeira na parte de trás do condomínio. O rapaz havia trancado essa mesma lixeira com um cadeado no dia do desaparecimento de Dahlia. Os moradores do prédio, então, resolveram pedir-lhe a chave, mas o jovem disse que não tinha. Foi quando eles disseram que iriam abrir de qualquer jeito, segundo Furtado.
Nesse meio tempo, ele se trancou no apartamento e se matou enforcado com um lençol.
O corpo da estudante foi encontrado em sete pedaços, colocados em sacos de lixo. O delegado acrescentou que a perícia identificou que as partes foram serradas. No apartamento do casal, foram achados sacos de lixo semelhantes aos em que estavam o corpo e uma serra.
Peritos usaram luminol — reagente químico que consegue identificar sangue, mesmo que tenha sido limpo — no apartamento e acharam vestígios de sangue na serra, em dois baldes e em uma blusa. As amostras foram encaminhadas para exames de DNA para comprovar se o sangue é mesmo da vítima.
Furtado diz que a polícia já ouviu familiares e vizinhos do casal. O irmão da jovem estava na festa e disse que não presenciou ou soube de qualquer briga entre eles naquela noite. Os investigadores querem agora entender porque Dahlia foi morta.
A gente está tentando montar um perfil sociopsicológico do casal para tentarmos entender o que aconteceu, qual a motivação. Os indícios são de que ele fez isso. Mas gente não largou a hipótese de que poderá ter tido a participação de mais alguém.
Fonte: R7
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