De acordo com o MPE, Zanon utilizou veículo oficial da prefeitura quando estava em férias, para "uso estritamente pessoal", causando danos ao erário municipal e afrontando diversos princípios constitucionais (por exemplo: legalidade, moralidade e honestidade).
Conforme a ação, o prefeito utilizou o veículo para percorrer mais de oito mil quilômetros em viagem de férias, causando o desgaste do bem público. O MPE apontou ainda a ocorrência de um acidente envolvendo o veículo, o que teria causado estragos no automóvel.
O prefeito alegou inexistência de improbidade. Disse que havia interesse público na viagem. No entanto, a juíza avaliou que ele não apresentou documento que comprovasse o motivo da viagem.
A decisão sobre o recebimento da ação foi divulgada ontem. O processo está em tramitação desde março de 2013. Zanon foi reeleito prefeito em 2012. O Olhar Jurídico não conseguiu contato com ele e nem com a advogada que o representa.
De Brasília - Catarine Piccioni
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