O
volume recorde na produção mato-grossense de soja da safra 2013/14 pode
gerar problemas na hora do escoamento. A preocupação leva em conta a
capacidade dos terminais ferroviários utilizados para transportar os
grãos do Estado até os portos. Somente com a oleaginosa devem ser
colhidas mais de 25 milhões de toneladas.
Em Rondonópolis o novo terminal da ALL (América Latina Logística) e que há três meses entrou em operação, pode descarregar até 70 caminhões por hora, com sete simultaneamente. Conforme a empresa, a estrutura permitirá o escoamento de até 15 milhões de toneladas ao ano quando estiver operando com 100% da capacidade.
“Do jeito que está o terminal acredito que dará problema porque não está preparado para receber 8 milhões de toneladas”, afirma Luis Miguel Miranda, coordenador do Núcleo Logística e Transporte da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Uma pesquisa elaborada pela UFMT mostrou que para evitar um colapso na BR-163, principal rota de escoamento da produção agrícola do Estado, o novo terminal deveria receber apenas 60% do volume total de grãos previsto, ou seja, não passar das 8 milhões de toneladas. Há preocupação ainda com a quantidade de caminhões que passará pelo local.
Segundo o estudo, em março do próximo ano, quando o escoamento da soja estiver na época de maior movimento, 40 mil veículos devem passar pelo complexo ferroviário de Rondonópolis. “O problema são os acessos rodoviários que são péssimos”, afirmou ainda Luis Miguel de Miranda, coordenador do Núcleo Logística e Transporte UFMT.
Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), a construção de um novo terminal não alivia a falta de modais de transporte para a safra de grãos. “O fato de existir um novo terminal não significa que exista uma nova ferrovia. Existe apenas um novo terminal na mesma ferrovia e a capacidade de transporte dessa ferrovia continua a mesma”, diz Ricardo Tomzcyk, vice-presidente da Aprosoja.
Para o representante, faltam ainda condições de infraestrutura no terminal rondopolitano. “Falta muita coisa para ser concluída na sua estrutura. A dificuldade para a carga chegar ao terminal também tem que ser considerada e os gargalos não foram resolvidos”, pontuou ainda o dirigente.
A ALL, responsável pelo terminal de Rondonópolis, disse que não teve acesso ao resultado da pesquisa e disse que o terminal pode receber 1,5 mil caminhões por dia. O tempo de espera varia de 30 minutos a 10 horas. Atualmente, são menos de 4 horas para descarregar, segundo a empresa.
Em Rondonópolis o novo terminal da ALL (América Latina Logística) e que há três meses entrou em operação, pode descarregar até 70 caminhões por hora, com sete simultaneamente. Conforme a empresa, a estrutura permitirá o escoamento de até 15 milhões de toneladas ao ano quando estiver operando com 100% da capacidade.
“Do jeito que está o terminal acredito que dará problema porque não está preparado para receber 8 milhões de toneladas”, afirma Luis Miguel Miranda, coordenador do Núcleo Logística e Transporte da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Uma pesquisa elaborada pela UFMT mostrou que para evitar um colapso na BR-163, principal rota de escoamento da produção agrícola do Estado, o novo terminal deveria receber apenas 60% do volume total de grãos previsto, ou seja, não passar das 8 milhões de toneladas. Há preocupação ainda com a quantidade de caminhões que passará pelo local.
Segundo o estudo, em março do próximo ano, quando o escoamento da soja estiver na época de maior movimento, 40 mil veículos devem passar pelo complexo ferroviário de Rondonópolis. “O problema são os acessos rodoviários que são péssimos”, afirmou ainda Luis Miguel de Miranda, coordenador do Núcleo Logística e Transporte UFMT.
Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), a construção de um novo terminal não alivia a falta de modais de transporte para a safra de grãos. “O fato de existir um novo terminal não significa que exista uma nova ferrovia. Existe apenas um novo terminal na mesma ferrovia e a capacidade de transporte dessa ferrovia continua a mesma”, diz Ricardo Tomzcyk, vice-presidente da Aprosoja.
Para o representante, faltam ainda condições de infraestrutura no terminal rondopolitano. “Falta muita coisa para ser concluída na sua estrutura. A dificuldade para a carga chegar ao terminal também tem que ser considerada e os gargalos não foram resolvidos”, pontuou ainda o dirigente.
A ALL, responsável pelo terminal de Rondonópolis, disse que não teve acesso ao resultado da pesquisa e disse que o terminal pode receber 1,5 mil caminhões por dia. O tempo de espera varia de 30 minutos a 10 horas. Atualmente, são menos de 4 horas para descarregar, segundo a empresa.
Fonte: G1MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.