Defesa Civil calcula 200 mil desabrigados e 48 cidades em alerta.
Ciclones Ingrid e Manuel atingiram o país no fim de semana.
Luis segura um peixe morto que encontrou no pátio de sua casa em San Cristobal Sola de Vega (Foto: Jorge Luis Plata/ Reuters)
O famoso balneário mexicano de Acapulco teve uma terça-feira (17)
caótica, com racionamento de alimentos para milhares de turistas ilhados
nos hotéis, e enxurradas invadindo casas e carros, como parte de uma
sequência de chuvas que já matou 55 pessoas em todo o país. As TVs mostraram o aeroporto internacional de Acapulco com cerca de um metro de água. Cerca de 40 mil visitantes foram impedidos de embarcar.
Os três dias de temporais também interromperam várias estradas que dão acesso à cidade, que tem 750 mil habitantes e fica na costa do Pacífico. Outrora frequentada por astros de Hollywood, Acapulco é hoje mais lembrada por ter a mais elevada taxa de homicídios do México, por causa da violência associada ao narcotráfico.
O mau tempo é causado pela confluência de duas grandes tempestades, uma no Pacífico e outra no golfo do México. Desde o fim de semana, foram registradas mortes nos Estados de Veracruz, Guerrero, Puebla, Hidalgo, Michoacán e Oaxaca.
Soldado caminha pelo aeroporto de Acapulco atingido pelas chuvas (Foto: Pedro Pardo/AFP)
Um porco morto apareceu em meio a escombros em uma praia em Acapulco (Foto: Jacobo Garcia)
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