Golpista
realizou empréstimo em nome da vítima e fez transferências para várias contas,
a fim de dificultar o rastreio
PCMT
A
Delegacia Especializada em Estelionatos e Outras Fraudes de Cuiabá recuperou
nesta quinta-feira (05.01) 47 mil reais tomados de uma vítima em um golpe
envolvendo serviços prestados por um banco federal.
Na
quarta-feira (04.01), uma pessoa se passando por funcionário do Banco do Brasil
entrou em contato com a vítima, moradora da Capital, e disse que o sistema de
segurança do banco constatou que ela havia acessado a conta por um aparelho
celular diferente do cadastrado. O suposto funcionário, de posse dos dados
bancários e pessoais, disse ainda que o programa de pontos da vítima tinha sido
afetado e orientou que para cliente fazer o resgate dos pontos, seria
necessário acessar um endereço da empresa por meio de um link e a direcionou ao
serviço de atendimento.
Após
o contato, a vítima ficou com a conta bancária bloqueada e foi ‘orientada’ pelo
suposto atendente a ir a uma agência do banco para realizar a liberação no
caixa eletrônico, do aplicativo no celular e do crédito do programa de pontos.
Em seguida à liberação no caixa eletrônico, a vítima recebeu uma ligação do
gerente bancário indagando sobre algumas movimentações estranhas na sua conta e
a realização de um empréstimo.
A
Delegacia de Estelionato constatou que foram realizadas transferências
bancárias eletrônicas nas modalidades TED e Pix para contas desconhecidas.
Depois, os valores foram triangulados para contas diferentes em diversos
bancos, a fim de evitar o rastreio da polícia.
Com
o trabalho do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Estelionatos foi possível
bloquear R$ 47,5 mil e identificar o golpista, que é morador do litoral de São
Paulo. A investigação segue para chegar também aos beneficiários das contas que
receberam os valores.
Assessoria
| Polícia Civil-MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.