Os dados usados pelo falso médico
eram de um médico que atua em Vila Rica
PCMT
A equipe da Delegacia
Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá prendeu em flagrante, nesta
quinta-feira (14.07), um homem, de 27 anos, que estava exercendo ilegalmente a
medicina. Ele foi detido dentro de uma policlínica da Capital depois que a
Polícia Civil foi acionada pela empresa contratante, que detectou divergências
no cadastro do suposto médico e que ele exerceria indevidamente a atividade
profissional.
Os investigadores da Derf Cuiabá
realizaram uma consulta para checar os dados informados e constataram que havia
uma pessoa com o mesmo nome, se identificando como médico e atuando em Cuiabá,
porém, o nome e registro informados correspondiam a um profissional residente
em Vila Rica.
Em diligências na policlínica, os
policiais encontraram com o suspeito um carimbo com nome e inscrição válida no
Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso de outro profissional que trabalha
no município de Vila Rica, na região Nordeste do Estado. Dentro do veículo
dele, os investigadores encontraram diversos documentos pessoais em nome do
falso médico, receitas de outros profissionais.
Durante depoimento ao delegado
Henrique Madureira Espíndola, o falso médico, acompanhado por um advogado,
declarou que fez o cadastro para atuar na empresa de saúde que estava
contratando médicos e depois procurou no site do CRM e usou os dados do
profissional se identificando como sendo o médico de Vila Rica, enviando os
dados via aplicativo de mensagens. Ao ser contratado, ele disse que foi a uma
loja e mandou confeccionar um carimbo com o nome e CRM e depois fez seis
plantões médicos pela empresa.
Uma decisão judicial cassou o
registro no CRM, que foi cancelado no ano passado, comprovando que não poderia
atuar como médico. Segundo o suspeito, ele não foi notificado da decisão
judicial.
O suspeito foi autuado em
flagrante pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.
Após realização de exame de corpo de delito, ele foi encaminhado para audiência
de custódia no Fórum da Capital.
Raquel Teixeira | Polícia
Civil-MT


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