O suspeito estava com a bebê de
nove meses, filha dele com a vítima, e outras duas crianças, filhas da sua
outra companheira
PC-MT
O homem procurado pela Delegacia
da Polícia Civil de Colniza por tentativa de feminicidio, tortura qualificada e
cárcere privado contra sua convivente foi preso nesta madrugada, em um barraco
no meio da mata, a 260 km da cidade.
Com ele, os policiais civis
encontraram a bebê de nove meses, que é filha da vítima, além de mais duas
crianças, filhos da outra companheira dele e irmã da vítima. Uma pessoa que
dava apoio na fuga também foi presa.
A equipe da Delegacia de Colniza
cumpriu o mandado de busca e apreensão da criança de nove meses, que após
passar por atendimento médico será entregue à mãe.
O local onde o criminoso foi
localizado era.uma choupana de lona, sem qualquer estrutura, o que expôs as
crianças a perigo e insalubridade.
O investigado está sendo encaminhado
para a Delegacia de Colniza e posteriormente para uma unidade prisional.
O delegado Bruno França destaca o
empenho da equipe nas buscas pelo autor do crime bárbaro. "Nossos
policiais fizeram inúmeras diligências para localizar o foragido que cometeu
esses crimes brutais contra sua companheira e conseguimos, enfim, cumprir a
prisão e resgatar a criança".
Crimes
A Delegacia de Colniza foi
comunicada no último fim de semana sobre as agressões praticadas contra a
mulher de 21 anos, no distrito de Taquaruçu do Norte, distante em torno de 250
quilômetros da cidade de Colniza.
A Polícia Civil solicitou apoio
ao núcleo da PM na região, que seguiu até a casa da vítima e encontrou a mulher
com ferimentos, hematomas e uma lesão já infeccionada na genitália.
Ela foi socorrida para Colniza,
diante do quadro grave de saúde.
Em depoimento à Polícia Civil, a
vítima narrou que as agressões tiveram início na sexta-feira, 13 de maio. Ela e
o agressor conviviam maritalmente e ele chegou na casa agressivo, após ingerir
bebida alcoólica, quando tiveram uma discussão. Depois, o suspeito começou a
sessão de socos e chutes e tentou atirar contra a vítima, como a arma falhou,
ele quebrou o cabo da espingarda na cabeça da mulher e depois a mutilou. A irmã
da vítima, que também convive com o agressor, tentou ajudá-la, mas foi
agredida. Ambas foram impedidas de sair da casa para buscar ajuda.
Apenas 24 horas após o início das
agressões, quando vizinhos foram à residência e se depararam com a situação de
violência, foi possível pedir socorro e acionar a polícia.
Raquel Teixeira | Polícia
Civil-MT
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