O ministro da Defesa, general Braga Netto, informou nesta
quarta-feira (2) que gastou R$ 1.141.311,61 milhão para produzir 3.229.910
milhões de comprimidos de cloroquina 150 mg somente no ano de 2020.
A informação consta em documento encaminhado à CPI da
Covid, ao qual o R7 Planalto obteve acesso.
“Assim, em 2020, foram produzidos 3.229.910 comprimidos
de cloroquina 150 mg, tendo as produções iniciadas nos meses de março
(1.251.030 comprimidos ao custo de R$ 442.060,32); abril (718.380 comprimidos
ao custo de R$ 253.844,67); e maio (1.260.500 comprimidos ao custo de R$
445.406,62)”, afirma o documento.
A produção de cloroquina, medicamento sem eficácia contra
a covid-19, foi realizada pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército,
que seguiu instrução do Ministério da Saúde.
“Nesse sentido, dado o grau de incerteza vivido nos
primeiros meses, natural de uma pandemia, as coordenações interministeriais
foram realizadas com vistas à obtenção da cloroquina, uma das soluções
estudadas e adotadas pelo Ministério da Saúde, ficando evidente que a aquisição
antecipada do insumo ocorreu dentro de um cenário de iminente crise de
desabastecimento. A produção do primeiro lote já havia sido planejada desde
2019. O aumento da produção ocorreu somente após a publicação da Nota
Informativa nº 5/2020-DAF/SCTIE/MS, de 27 de março de 2020, do Ministério da
Saúde”, acrescenta.
Exército
Em documento enviado à CPI da Covid, o Exército
Brasileiro afirmou que, entre 2020 e 2021, distribuiu 2.931.820 comprimidos de
cloroquina 150 mg, medicamento comprovadamente sem eficácia contra a covid-19,
aos estados e hospitais militares.
“Em 2020 e 2021, foram distribuídos 477.610 comprimidos
de cloroquina 150 mg para os hospitais militares e 2.454.210 comprimidos de
cloroquina 150 mg para as secretarias estaduais e municipais de Saúde”, afirma.
Esse documento, por sua vez, é assinado pelo general
Francisco Humberto Montenegro Júnior, chefe de gabinete do Comandante do
Exército Brasileiro.
Agência Brasi
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