Amiga da mulher que matou a filha
Melany afogada, na Vila Bandeirante, em Campo Grande, disse que a suspeita
estava alegre e sorridente já com a filha morta no carrinho.
Melany tinha cinco meses de vida
e foi morta nesta terça-feira (22).
Em depoimento, a testemunha de 28
anos contou que é amiga da mãe de Melany há 10 anos.
Ainda segundo a mulher, a
responsável pela morte da bebê tem outros dois filhos que vivem com a avó.
Ela contou que a amiga é
esquizofrênica e usuária de drogas, que não trabalha e que vive de ajuda de
terceiros.
Além disso, segundo a testemunha,
na noite de ontem (22), a mulher, que confessou ter matado a filha, estava
alegre, sorridente e até tomou uma garrafinha de cerveja.
Em determinado momento, a mulher
contou que estranhou o fato de a criança estar imóvel e totalmente em silêncio
e foi ao carrinho ver como ela estava.
Foi então que percebeu que Melany
estava gelada e rígida. Ela, diz ainda, que foi com a irmã, a mulher e a
criança ao UPA do Leblon.
Segundo a mulher, um primo dela
que mora nos fundos da casa foi quem fez o transporte até a unidade de saúde.
Além disso, durante o depoimento,
a testemunha contou que a amiga revelou que estava resolvendo o problema na
vagina da menina de forma ‘natural’, sem o uso da pomada.
Ela revelou que nunca viu a amiga
cometendo maus-tratos contra a criança.
DEPOIMENTO MÃE
O depoimento da mãe de 21 anos
que matou a filha de cinco meses afogada é chocante. Apesar da fala desconexa,
ela admite que torturou a pequena e que estava alucinando há muito tempo.
Melany foi assassinada em uma
quitinete, nesta terça-feira (22), na Vila Bandeirante, em Campo Grande. A mãe
confessou o crime e foi presa em flagrante após ser levada para a UPA Leblon
por amigas, que desconfiaram da falta de resposta da criança.
Para a polícia, a mãe disse que
levou Melany ao pediatra quando ela tinha três meses. Segundo ela, o médico
receitou uma pomada porque a bebê tinha o canal vaginal fechado. Sem dinheiro
para comprar o medicamento, ela diz que usou um palito de dente para realizar o
procedimento.
A mulher, que é usuária de
drogas, alega que matou a filha porque ela tinha um chip da besta na testa. Ela
argumenta que o chip foi implantado através de uma vacina aplicada na
maternidade e teve certeza disso porque viu um sinal da cruz no bairro
Guanandi.
Sobre os crimes, ela nega as
acusações de estupro, mas dá detalhes sobre a morte da criança, afogada em um
cano de água no banheiro. Depois da ação, ela relata que tentou fazer
respiração boca a boca, mas já era tarde demais, então deitou com a filha na
cama.
Mais tarde, saiu para visitar uma
amiga, que percebeu algo estranho e levou às duas para o posto de saúde, onde
os médicos e servidores da saúde identificaram os crimes e acionaram a polícia.
A mulher foi autuada por
homicídio doloso e estupro de vulnerável.
TOPMIDIANEWS

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.