2021/06/24

Mãe que matou filha afogada estava alegre pós crime, diz amiga

 


 

Amiga da mulher que matou a filha Melany afogada, na Vila Bandeirante, em Campo Grande, disse que a suspeita estava alegre e sorridente já com a filha morta no carrinho.

 

Melany tinha cinco meses de vida e foi morta nesta terça-feira (22).

Em depoimento, a testemunha de 28 anos contou que é amiga da mãe de Melany há 10 anos.

 

Ainda segundo a mulher, a responsável pela morte da bebê tem outros dois filhos que vivem com a avó.

 

Ela contou que a amiga é esquizofrênica e usuária de drogas, que não trabalha e que vive de ajuda de terceiros.

 

Além disso, segundo a testemunha, na noite de ontem (22), a mulher, que confessou ter matado a filha, estava alegre, sorridente e até tomou uma garrafinha de cerveja.

 

Em determinado momento, a mulher contou que estranhou o fato de a criança estar imóvel e totalmente em silêncio e foi ao carrinho ver como ela estava.

 

Foi então que percebeu que Melany estava gelada e rígida. Ela, diz ainda, que foi com a irmã, a mulher e a criança ao UPA do Leblon.

 

Segundo a mulher, um primo dela que mora nos fundos da casa foi quem fez o transporte até a unidade de saúde.

 

Além disso, durante o depoimento, a testemunha contou que a amiga revelou que estava resolvendo o problema na vagina da menina de forma ‘natural’, sem o uso da pomada.

 

Ela revelou que nunca viu a amiga cometendo maus-tratos contra a criança.

 

DEPOIMENTO MÃE

 

O depoimento da mãe de 21 anos que matou a filha de cinco meses afogada é chocante. Apesar da fala desconexa, ela admite que torturou a pequena e que estava alucinando há muito tempo.

 

Melany foi assassinada em uma quitinete, nesta terça-feira (22), na Vila Bandeirante, em Campo Grande. A mãe confessou o crime e foi presa em flagrante após ser levada para a UPA Leblon por amigas, que desconfiaram da falta de resposta da criança.

 

Para a polícia, a mãe disse que levou Melany ao pediatra quando ela tinha três meses. Segundo ela, o médico receitou uma pomada porque a bebê tinha o canal vaginal fechado. Sem dinheiro para comprar o medicamento, ela diz que usou um palito de dente para realizar o procedimento.

 

A mulher, que é usuária de drogas, alega que matou a filha porque ela tinha um chip da besta na testa. Ela argumenta que o chip foi implantado através de uma vacina aplicada na maternidade e teve certeza disso porque viu um sinal da cruz no bairro Guanandi.

 

Sobre os crimes, ela nega as acusações de estupro, mas dá detalhes sobre a morte da criança, afogada em um cano de água no banheiro. Depois da ação, ela relata que tentou fazer respiração boca a boca, mas já era tarde demais, então deitou com a filha na cama.

 

Mais tarde, saiu para visitar uma amiga, que percebeu algo estranho e levou às duas para o posto de saúde, onde os médicos e servidores da saúde identificaram os crimes e acionaram a polícia.

 

A mulher foi autuada por homicídio doloso e estupro de vulnerável.

 

TOPMIDIANEWS

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