A Polícia Federal deflagrou duas
operações para combater a comercialização ilegal de ouro, proveniente de
garimpos clandestinos. A legislação brasileira prevê que a compra de ouro
somente pode ser realizada por instituições credenciadas pelo Banco Central do
Brasil e desde que tenha sido extraído por pessoas autorizadas pela Agência
Nacional de Mineração.
Cuiabá/MT - A Polícia Federal
deflagrou na manhã desta terça-feira (02/03) a Operação Ouro Sujo, nas cidades
de Pontes e Lacerda/MT e Vila Bela de Santíssima Trindade/MT. Foram cumpridos
cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária expedidos pela
5ª Vara Federal de Cuiabá/MT.
O grupo investigado realizou
movimentações financeiras suspeitas que atingiram o montante de cem milhões de
reais em menos de cinco anos. Em um dos casos, o investigado utilizou as contas
bancárias de sua filha de nove anos de idade, para movimentar quase dez milhões
de reais em dois anos.
A Polícia Federal busca arrecadar
provas para aprofundar a investigação e apreender o patrimônio adquirido por
meio do crime. A Justiça Federal também determinou o sequestro de imóveis e
veículos, bloqueio de contas bancárias e até a suspensão das atividades de uma
empresa que estaria atuando como se fosse uma instituição financeira
clandestina em Pontes e Lacerda/MT.
O nome Operação Ouro Sujo é
referência a clandestinidade da extração e comercialização do ouro.
Operação Papagaio de Ouro – Fase
3
Cuiabá/MT – A Polícia Federal,
deflagrou hoje (02/03) a terceira fase da Operação Papagaio de Ouro. Cerca de
sessenta Policiais Federais cumpriram treze mandados de busca e apreensão e um
de prisão temporária, na capital do estado e nos municípios de Várzea Grande,
Pontes e Lacerda e Peixoto de Azevedo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara
Federal de Cáceres/MT.
Essa investigação é desdobramento
da Operação Papagaio de Ouro que foi deflagrada em 2020 e prendeu os
responsáveis por um garimpo clandestino em Nova Lacerda/MT, havendo suspeitas
que tenham extraído e comercializado mais de uma tonelada de ouro de forma
ilícita.
A terceira fase mira os
responsáveis por adquirir ilegalmente o minério extraído desse garimpo. As
investigações principiadas pela Polícia Federal apontam que o ouro ilegal seria
“esquentado” através da mistura com o de procedência legal, dificultando o
rastreio de sua origem.
Operação Papagaio de Ouro faz
referência ao Córrego do Papagaio, local onde a investigação teve início, em que
a Polícia Federal recebeu uma denúncia de que a área estava sendo poluída com
os rejeitos de um garimpo ilegal.
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