Fila de caminhões na BR-158 — Foto: Divulgação
O ministro de Infraestrutura,
Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que deu início a uma manutenção emergencial
na BR-158, entre os municípios de Confresa e Ribeirão, trecho transformado em
um atoleiro praticamente intrafegável.
Há registros de atoleiros
causados pelas chuvas entre os municípios de Ribeirão Cascalheira e Serra Nova
Dourada, na região norte do Araguaia, e que têm deixado os motoristas ilhados.
A informação foi divulgada em uma
reunião com a bancada federal de Mao Grosso nessa quarta-feira (3).
De acordo com o ministro, a obra
deve começar ainda em 2021 e vai contornar a Terra Indígena Marãiwatsédé.
Durante a reunião, o ministro
Tarcísio garantiu ainda que os problemas de trafegabilidade que aconteceram
este ano não vão se repetir em 2022.
Participaram da reunião
pessoalmente ou sob representação toda a bancada federal, os senadores Jayme
Campos (DEM), Wellington Fagundes (PL) e Carlos Fávaro (PSD); os deputados
federais Carlos Bezerra (PMDB), Emanuel Pinheiro Neto (PTB), Rosa Neide (PT),
José Medeiros (PODE), Nelson Barbudo (PSL), Juarez Costa (PMDB) e Neri Geller
(PP).
Também participaram da reunião os
13 prefeitos da região afetada pelo problema.
Pavimentação
No encontro, o ministro Tarcísio
fez a previsão de que a obra de pavimentação da BR-158 deve começar no início
de 2022.
O trajeto definitivo será
circundando a Terra Indígena Marãiwatsédé, também conhecida como Suiá-Missú, ao
invés de cortar o território, como previsto inicialmente. A decisão visa evitar
uma longa batalha para conseguir o licenciamento ambiental para atravessar a
TI.
A obra está dividida em dois
Lotes, A e B, sendo que o primeiro já possui projeto de engenharia e
licenciamento prévio, faltando a licença de instalação para iniciar a obra.
O lote B precisa da aprovação da
Lei Orçamentária Anual para ter previsão orçamentária dos recursos aportados
pela bancada e assim existir legalidade para a licitação do projeto de
engenharia e licenciamentos.
O governo federal também estuda a
concessão dessa estrada, para resolver os problemas de manutenção continuada.
Em nota, o Departamento Nacional
de Infraestrutura (DNIT) informou que trabalha 24 horas por dia, sete dias por
semana, na manutenção do trecho não pavimentado da BR-158.
O segmento tem aproximadamente
130 quilômetros de extensão e as equipes da autarquia estão divididas em cinco
frentes, sendo uma volante e quatro alocadas em trechos da rodovia.
A estimativa é de que
aproximadamente 2 mil carretas carregadas estão trafegando pela rodovia
diariamente, número superior ao observado em outros anos, o que acarreta
dificuldades na manutenção do trecho de terra no período chuvoso.
G1 MT
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