A Secretaria de Estado de Saúde
(SES-MT), por meio da Vigilância Epidemiológica Estadual, emitiu alerta aos
municípios para o aumento de casos de malária em áreas de garimpo. A malária é
uma doença de notificação obrigatória ao Estado, que é diagnosticada e tratada
inicialmente pela Atenção Primária dos municípios.
Um comparativo entre o período de
janeiro a fevereiro de 2020 (234 casos) e de janeiro a 18 de fevereiro de 2021
(717 casos) aponta o aumento de 306% de casos da doença. De acordo com os dados
oficiais, em 2021, houve o registro de um óbito pelo município de Várzea
Grande, porém a origem da provável infecção se deu no município de Pontes e
Lacerda.
“Alertamos os profissionais de
saúde para redobrarem a atenção no diagnóstico e tratamento da malária, dando
atenção aos casos suspeitos oriundos de áreas de garimpo e na probabilidade de
uma coinfecção com a Covid-19”, destaca a superintendente de Vigilância
Epidemiológica da SES-MT, Alessandra de Moraes.
A malária é uma doença infecciosa
febril aguda e transmitida pela picada do mosquito Anopheles. Os sintomas são:
febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náuseas e vômitos.
Os sinais de malária grave e
complicada são: temperatura de 41 graus, convulsão, vômitos repetidos,
dispneia, anemia intensa, hemorragias e alterações de consciência. O
diagnóstico precoce e o tratamento correto evitam o agravamento do quadro de
saúde e o óbito pela doença.
Os medicamentos utilizados para o
tratamento da doença são fornecidos aos 16 Escritórios Regionais de Saúde (ERS)
da SES, que realizam a distribuição aos municípios de abrangência territorial.
Rose Velasco e Ana Lazarini | SES-MT
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