Para Valdir Barranco, o plano
está defasado e precisa ser alterado com urgência
O presidente da Comissão de
Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, deputado estadual Valdir
Barranco (PT), pediu vista da Mensagem nº 157/2020, que aprova o Plano Estadual
de Educação (PEE), durante a terceira reunião ordinária realizada nesta
terça-feira (15).
“Entendo que está defasado, pois
o Plano estabelece metas para os dez anos e temos muitas delas ainda para serem
cumpridas. Vou analisar melhor e ver onde podemos colaborar. Não dá para
admitir um Estado como Mato Grosso que arrecada tanto, tenha tantas
deficiências na educação, com um índice altíssimo na alfabetização. Somente na
Baixada Cuiabana temos um percentual de quase 20% de analfabetismo. É
inadmissível”, revelou Barranco.
O deputado acredita que após um
estudo detalhado, sua equipe poderá colaborar com propostas de melhorias para o
PEE.
“Terei um tempo maior com minha
assessoria para corrigir algumas falhas e tentar trazer alguma contribuição
para a educação no Estado. Dada a importância dessa matéria e o período para
ser construído, entendo que é necessário ouvir prefeitos, vereadores e pessoas
responsáveis pela educação”, apontou ele.
Ainda na reunião, Barranco fez um
balanço das atividades realizadas neste ano.
“Realizamos 10 reuniões em 2020,
com 150 proposições avaliadas. Tivemos também outras doze reuniões da comissão
especial, que foi responsável por 22 delas qualificadas. Fechamos o ano sem
déficit de processos, todos os projetos que estavam na comissão foram
deliberados e aprovados”, explicou o presidente da comissão.
A comissão também debateu o
Decreto do governo que determinou o fechamento de quinze escolas estaduais. O
deputado Dr. João (MDB) disse que tem recebido inúmeras reclamações de
professores, diretores de escolas e prefeitos sobre o fechamento de escolas no
interior.
“Estou vendo uma quantidade muito
grande de reclamações de alunos e professores sobre um assunto que não foi
discutido com as partes interessadas. Precisamos retomar o assunto com os
demais deputados e pedir providências para o governador (Mauro Mendes)”,
propôs.
“Vamos propor um calendário de
discussão com as pessoas envolvidas nesse processo da educação, como por
exemplo, os profissionais da área, pais de alunos, diretores de escolas,
prefeitos, reitores de universidades, assessores pedagógicos. Essa situação não
pode ficar assim”, disse o presidente da Comissão.
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