2020/07/01

Preço de remédio usado para tratar covid sobe 866% e farmácia é fiscalizada

Responsável pela farmácia apresentou notas fiscais da compra do produto que vem da China, com aumento de 3000%
A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), e parceria com o Procon Municipal de Cuiabá realizou, na manhã desta quarta-feira (01.07), a fiscalização em uma farmácia de manipulação denunciada por aumentar o valor do medicamento ivermectina em 866%. A ivermectina é um dos medicamentos que estão sendo usados no tratamento de pacientes com covid-19.


De acordo com a denúncia, no dia 16 de junho a comunicante comprou 60 cápsulas do medicamento pelo valor de R$ 59. Aproximadamente uma semana depois, no dia 23 de julho, foi repassado à consumidora pela a mesma quantidade do medicamento, o valor de R$ 570.

Inconformada com aumento do preço no curto espaço de tempo, a consumidora procurou a Decon para registrar a ocorrência. Com base nas informações, os policiais da Decon e a equipe de agentes do Procon foram até a farmácia de manipulação, onde foram atendidos pela responsável pelo estabelecimento que apresentou cópias das notas de compra da matéria prima.

Segundo a responsável, a substância vem da China e Índia e em novembro de 2019,  a farmácia adquiriu um quilo do insumo utilizado na manipulação da ivermectina pelo valor de R$ 105. Na segunda quinzena de junho deste ano, a mesma quantidade do produto foi comprada pelo valor de R$3,4 mil, um aumento de mais de 3000% no preço. Ela informou ainda às equipes que outros medicamentos utilizados no tratamento do Covid-19, como a hidroxicloroquina, o aumento de preço da matéria-prima foi ainda maior.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nos últimos dias, a imprensa tem divulgado que profissionais da saúde têm recomendado o uso do medicamento ivermectina e de hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19, “Esse fato tem feito a procura pelos medicamentos aumentarem bastante, levando a Polícia Civil e o Procon  procurarem coibir e reprimir eventuais práticas de aumentos abusivos de preços ao consumidor”, disse o delegado.
  Repórter MT

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