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O juiz da Segunda Vara Criminal
de Sorriso, Anderson Candiotto, disse que não há sinais de insanidade mental em
Lumar Costa da Silva, 28 anos, responsável por matar e arrancar o coração da
própria tia, Maria Zélia da Silva Cosmos, 55 anos, na noite da última
terça-feira (02), no bairro Vila Bela. Ele tentou acabar com a energia da
cidade ao bater contra uma estação de energia. Na delegacia, ele não comentou
sobre o crime e apenas disse várias frases desconexas.
“Se a defesa ou Ministério
Público fizerem requerimento fundamentado nesse sentido vai ser apreciado se é
o caso ou não de realizar o teste. A princípio não foi determinado este tipo de
perícia. Pelo que consta em audiência de custódia não haveria sinais de
insanidade até porque barbaridade não se confunde com insanidade”, afirmou em
entrevista ao site Só Notícias.
O delegado André Ribeiro, da
Polícia Civil de Sorriso e responsável pelo caso, contou que Luar abriu o tórax
da tia enquanto a vítima ainda respirava. O suspeito entregou a sacola para a
filha da vítima, disse que a tinha matado e começou a xingá-la diversas vezes.
Depois, exigiu a chave do carro, dizendo que se ela não o fizesse, seria a
próxima vítima. O coração de Maria Zélia foi deixado em cima de um tanque.
No domingo (30), Lumar teria ido
até a casa da prima e teria dito que queria beijar a filha dela, uma menina de
apenas sete anos. Na noite de terça-feira, ele tentou sequestra-la, mas acabou
impedido por um vizinho.
Após pegar um veículo (Citroen
C3), Lumar saiu pela cidade e jogou o carro em um transformador de energia,
após invadir o terreno da empresa Energisa. Ainda no local, o suspeito tentou
colocar fogo no automóvel. Na sequência, ele seguiu a pé até a ser abordado
pela Polícia Militar, na Rua das Videiras, bastante transtornado. Segundo os
militares, o suspeito reagiu e foi necessário uso progressivo e moderado de
força física, com técnicas de imobilização, e ainda reforço policial.
O suspeito foi autuado em
flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e pode pegar até 30 anos
de prisão. “Ele se demonstra muito frio, como se nada tivesse acontecido.
Sorri, conversa com as pessoas, até gravou com alguns meios de comunicação, e
não fala nada com nada. Mas, é muito frio e não demonstra nenhum
arrependimento”, disse o delegado André Eduardo Ribeiro, que pedirá um exame de
sanidade mental.
“É algo repugnante [o que
aconteceu], este cara é um monstro. Ele não fala nada com nada, é perturbado.
Não se pode dizer que é um animal, porque um não faz isso com o outro”,
finalizou o delegado.
O caso
Maria Zélia da Silva Cosmos, 55
anos, foi morta e teve seu coração arrancado na noite da última terça-feira
(02), no bairro Vila Bela, em Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá). O acusado de
cometer o crime é seu próprio sobrinho, Lumar Costa da Silva, 28 anos. Além
disto, o suspeito ainda tentou sequestrar uma menina de sete anos, mas acabou
impedido por vizinhos.
Segundo as informações da Polícia
Militar, o jovem foi até a casa de Patrícia Cosmos, filha de Maria e disse que
havia matado a vítima, arrancado o seu coração e o colocado dentro de uma
sacola plástica.
Depois, o acusado ainda disse
para a mulher que era apaixonado pela filha de Patrícia, de apenas sete anos e
que iria levá-la com ele. Um vizinho percebeu a movimentação e impediu que a
menina fosse sequestrada.
Momentos depois, o suspeito
invadiu a subestação da Energisa, que fica próximo ao Corpo de Bombeiros e
jogou o veículo contra os motores. Ele acabou preso pela Polícia Militar.
Olhar Jurídico
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