Econômicas (Ipespe) realizada por
encomenda da corretora XP Investimentos detectou aumento da desaprovação ao
governo de Jair Bolsonaro (PSL) entre fevereiro e março, além de oscilação
negativa na taxa de aprovação.
A parcela da população que considera
o governo ruim ou péssimo subiu de 17% para 24%, enquanto a que avalia a gestão
como boa ou ótima passou de 40% para 37% – nesse caso, variação dentro da
margem de erro da pesquisa, de três pontos porcentuais.
A parcela que considera o governo
Bolsonaro regular é de 32% – mesmo resultado do levantamento anterior. O saldo
– diferença entre a avaliação positiva e a negativa – caiu de 23 para 13 pontos
porcentuais. O Ipespe fez mil entrevistas por telefone, em todo o país, entre
os dias 11 e 13 de março.
Mandato
A pesquisa também mostra
deterioração nas expectativas em relação ao restante do mandato do presidente.
Desde janeiro, quando ele assumiu o Palácio do Planalto, a taxa dos que esperam
que o governo chegue ao fim como ótimo ou bom passou de 63% (em janeiro) para
60% (em fevereiro), e agora chegou a 54%.
Já a expectativa de ruim e
péssimo, que era de 15% em janeiro, se manteve nesse patamar no mês passado e
subiu para 20% em março. A de regular era de 19% em janeiro, 20% em fevereiro e
19% neste mês.
Houve, ainda, aumento na
percepção de que o noticiário é desfavorável a Bolsonaro – de 24% para 43%
entre fevereiro e março. Para 59%, foi inadequado o presidente ter publicado um
vídeo em uma rede social com imagens obscenas de um bloco de Carnaval. Quase
três em cada quatro entrevistados tomaram conhecimento da publicação feita no
Twitter.
Congresso
Os entrevistados foram convidados
a avaliar também o Congresso Nacional. Para 37%, o desempenho do conjunto dos
deputados e senadores é ruim ou péssimo. Outros 18% o veem como bom ou ótimo.
Os porcentuais são similares aos registrados na pesquisa anterior do mesmo
instituto.
Sobre a reforma da Previdência
apresentada pelo governo, dois em cada três entrevistados consideraram que ela
é necessária, enquanto 31% disseram discordar dessa tese.
A maioria absoluta (51%) dos
entrevistados no levantamento concordou integralmente ou em parte com a
afirmação de que é necessário definir uma idade mínima para as aposentadorias.
Outros 46% discordaram totalmente ou em parte.
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