Hospital Regional de Sorriso — Foto: Reprodução/TVCA |
Uma grávida depois de ser
transferida de Sinop para Sorriso, a 503 km e 420 km de Cuiabá,
respectivamente, durante uma cirurgia para a retirada do feto após demora na
internação. A morte da gestante – que não teve a identidade divulgada –, foi
confirmada no sábado (9).
A paciente, que morava em Sinop,
tinha uma doença conhecida como pré-eclâmpsia. A complicação tem sintomas como
pressão alta, dor de cabeça, convulsões e risco de morte.
O problema é que o município não
tinha estrutura adequada para atendê-la, uma vez que o hospital filantrópico
que tinha convênio pelo Sistema Único de Saúde (SUS) suspendeu os serviços por
falta de pagamento pelo governo estado.
Ela deu entrada na sexta-feira
(8) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ficou por 24 horas em
estado grave, já com a suspeita de que o feto dela tinha morrido dentro da
barriga.
A gestante foi levada de
ambulância com assistência de um médico e uma enfermeira para o Hospital
Regional de Sorriso. Na unidade, a morte do feto foi confirmada e, em seguida,
a mãe foi submetida a uma cirurgia. Durante o procedimento, ela morreu.
Rui Júnior, um dos médicos que
trabalha na UPA de Sinop se preocupa com a situação das grávidas, que ficam sem
atendimento por causa da suspensão dos atendimentos no hospital.
“Em outro caso, a gente teve que
mandar uma gestante de 7 meses para Cuiabá, são 500 km com risco de ter um
parto na estrada, de perdermos mãe e filho”, disse.
Por TV Centro América
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