O Sindicato dos Servidores
Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT) se reuniu na tarde desta
terça-feira com a categoria para debater quais estratégias deverão ser adotadas
diante das medidas apresentadas pelo atual governo, que prevê o pagamento dos salários
dos servidores após o dia 10 do mês subsequente e ainda por meio de
parcelamento. A classe penitenciária decidiu entrar em estado permanente de
assembleia e greve podendo paralisar a qualquer momento todas as atividades do
sistema prisional do Estado.
Durante assembleia, o presidente
do Sindspen-MT e deputado estadual eleito, João Batista, explanou vários pontos
dos projetos enviados pelo governador Mauro Mendes a Assembleia Legislativa.
Segundo ele, os servidores de todas categorias serão afetados. “O governador
Mauro Mendes em nenhum momento se mostrou aberto para diálogo ou negociações.
Ele simplesmente decide que vai retirar os direitos que foram conquistados com
muita luta pelos servidores públicos. Então, ele terá que aguentar as
consequências porque não aceitaremos sermos desmoralizados”, declarou a
vice-presidente do Sindspen-MT, Jacira Maria da Costa.
O sindicalista ainda previu que
os servidores do Estado farão a maior paralisação da história diante da
possibilidade do RGA (Rejauste Geral Anual) deixar de ser obrigatório pelo
Executivo. “O que está sendo imposto pelo governo é inaceitável, salário
alimentício de servidor público é inegociável. Estamos preparando a maior greve
unificada que já aconteceu no estado de Mato Grosso. Unidos somos mais fortes e
com toda certeza não permitiremos que essa displicência prossiga”, destacou
João Batista.
O presidente do Sindspen destacou
a participação dos servidores do sistema prisional nas discussões. “Neste
momento a união da categoria é fundamental para nos fortalecermos, peço que
todos fiquem em alerta para as próximas deliberações”, pontuou Batista.
Cenario
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