Os deputados federais e senadores de Mato Grosso, tanto os
eleitos pela primeira vez, como os reeleitos e os que estão de saída, vão
receber ao todo R$ 675.260, bancados com recursos do Tesouro Nacional, de
auxílio-mudança para se estabelecerem e se mudarem da cidade de Brasília (DF),
onde fica o Congresso Nacional.
De acordo com a Câmara Federal e com o Senado, o recurso é
desembolsado para auxiliar na mudança de cada parlamentar, que receberá R$
33.763 para se mudar para Brasília, no caso dos novos eleitos e para auxiliar
na mudança do Distrito Federal para seu Estado de origem, em caso do deputado
ou senador estar no fim de seu mandato. Os reeleitos têm o direito de receber o
benefício dobrado e nenhum deles tem o dever de prestar contas dos gastos.
Como em Mato Grosso, sete dos oito deputados federais eleitos
são novatos, cada um deles irá receber os R$ 33,7, que é correspondente a um
mês de salário de um parlamentar, assim que tomarem posse. Já Carlos Bezerra
(MDB), único reeleito irá receber R$ 67.526 por estar terminando o atual
mandato e prestes a iniciar outro a partir de fevereiro.
O senador José Medeiros (Pode), que foi eleito deputado federal
em outubro também irá receber a mesma quantia de Bezerra, por estar finalizando
o mandato no Senado e iniciando outro na Câmara. Vale lembrar que ambos já
vivem em Brasília por conta de seus mandatos.
Também vão receber o auxílio no valor de R$ 33,7 mil os
deputados federais de saída Nilson Leitão (PSDB), Adilton Sachetti (PRP), Fábio
Garcia (DEM), Ságuas Moraes (PT), Ezequiel Fonseca (PP), Valtenir Pereira
(MDB), Victório Galli (PSL); assim como os novos eleitos Nelson Barbudo (PSL),
Neri Geller (PP), Emanuelzinho (PTB), Juarez Costa (MDB), Rosa Neide (PT) e
Leonardo Albuquerque (SD).
Já no senado, vão receber o benefício extra de mais de R$ 30
mil os senadores Cidinho Santos (PR) e os dois novos eleitos Jayme Campos (DEM)
e Selma Arruda (PSL). Wellington Fagundes (PR), eleito em 2014 e que terá o
mandato finalizado em 2023 não tem direito ao auxílio.
Ao todo, o Senado prevê um desembolso de R$ 3,6 milhões com o
auxílio a senadores de todo o país neste início de ano. Já a Câmara Federal
estima que gastará R$ 34 milhões com o benefício.
O parlamentar, seja ele recém eleito, reeleito ou de saída do
Congresso Nacional, tem o direito de recusar a verba enviando um ofício à
Diretoria-Geral tanto da Câmara, quanto do Senado.
Olhar Direto
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