Para evitar a paralisação, a
entidade pede, entre outras coisas, a dissolução da diretoria da ANTT.
A União dos Caminhoneiros do
Brasil (UDC) organiza uma paralisação no próximo dia 9/9 em todo o transporte
rodoviário de cargas por tempo indeterminado. Em nota (veja abaixo), a entidade
afirma que o governo federal não cumpriu compromisso assumido no último
protesto referente à tabela de valores mínimos para o frete rodoviário e sobre
a divulgação dos pontos de fiscalização.
As medidas teriam que ser, de
acordo com a categoria, tomadas pela Agência Nacional de Transporte Terrestre
(ANTT). A mobilização de maio parou o país e causou uma das piores crises de
desabastecimento em várias regiões e no Distrito Federal.
“A falta de fiscalização e
atitudes práticas da parte do órgão fiscalizador tem trazidos enormes prejuízos
aos caminhoneiros autônomos do Brasil, o desrespeito descarado das empresas
transportadoras que não estão obedecendo a lei”, diz o comunicado.
Para evitar a paralisação, a
entidade pede, entre outras coisas, a dissolução da diretoria da ANTT e o
cumprimento imediato do acordo.
Diesel A paralisação também foi
marcada logo após a Petrobras anunciar, na sexta, que a Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) elevou o preço de referência para
comercialização do diesel, reajustando o valor nas refinarias em cerca de 13%.
A Associação Brasileira dos
Caminhoneiros (Abcam), uma das responsáveis pelas negociações com o governo
durante a mobilização de maio, solicitou audiência à Casa Civil para discutir o
aumento. Também em nota, a entidade informou entender “que, independentemente
do aumento no preço internacional, o governo deve cumprir a Medida Provisória
838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do
ano”.
PIB A última greve dos
caminhoneiros afetou o abastecimento e atividade econômica do país e provocou
caos e desabastecimento generalizado. A equipe econômica do governo estima que
o movimento tenha causado perda de R$ 15,9 bilhões.
Segundo dados do IBGE divulgados
nessa sexta-feira (31/8), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,2%
no segundo trimestre do ano, após alta de 0,4% no primeiro trimestre,
refletindo a fraca atividade econômica no país.
Analistas do mercado apontam que
a paralisação dos caminhoneiros, no fim de maio e início de junho, foi um dos
fatores determinantes para o tímido resultado.
Jornalista: Maria Eugênia
Fonte: Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.