Valdir Pereira dos Santos teria fraudado documentos e realizado gastos ilícitos durante a campanha de 2016. |
A Justiça Eleitoral cassou os
mandatos do prefeito de Nova Bandeirantes, Valdir Pereira dos Santos (conhecido
por Rio Branco), e de seu vice, Jeremias Menezes Baiocho, por fraude em
documentos, gastos ilícitos e poder de abuso econômico durante a campanha a
reeleição de 2016.
A decisão proferida pelo juiz da
50ª zona eleitoral de Mato Grosso, Bruno César Singulari França, na última
quarta-feira (11), está baseada no pedido impugnação impetrada pela Coligação
“Renova Bandeirantes” do candidato derrotado João Rogério de Souza que aponta
pelo menos nove irregularidades cometidas pela o atual prefeito.
De acordo com a denúncia, a
coligação de Valdir Pereira dos Santos não entregou a prestação de contas
parciais de campanha, omitiu gastos com combustível, impressão de material,
além de apresentar recibos falsos de doações à legenda. Há também a suspeita de
caixa 2.
O magistrado declarou em sua
decisão que ouviu oito testemunhas de acusação que detalharam com ocorreram a
arrecadação e os gastos ilícitos de recursos em campanha caracterizando abuso
de poder econômico.
Além disso, o juiz Bruno César
Singulari França também encontrou erros na doação feita pelo filho do prefeito,
Thiago Pereira dos Santos, no valor de R$ 3,3 mil usados para pagar pesquisa
eleitoral e divulgação de material impresso.
Neste sentido, o magistrado
destacou que o montante não poderia ter sido doado por Thiago “a título de bem
estimável”, pois não “se constitui em produto de sua atividade econômica, sendo
que o valor deveria ter sido transitado em conta de campanha” dos acusados.
Porém, o prefeito “assumiu o
risco” de usar o recurso e divulgar “de maneira ampara e restrita a pesquisa
eleitoral que previa a sua vitória, ação que influenciou, direcionou e
comprometeu as eleições”.
A chapa de Valdir Pereira dos
Santos também usou recibos falsos de doação de veículo e de prestações de
serviços.
Investigado
O prefeito Valdir Pereira também
é investigado na Operação, ‘Loki’ da Delegacia Fazendária, por suposta
participação em um esquema que envolve a participação de prestadores de
serviços, funcionários públicos municipais
Reporter MT
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