Milena Oliveira de Souza, de 19
anos e o esposo, Jhonatam Contreras do Espirito Santo, de 21, foram presos hoje
(26) em Corumbá – cidade a 419 quilômetros da Capital-, suspeitos de terem
espancado até a morte o pequeno Rhian Vinicius, de apenas um ano e sete meses.
Conforme a Polícia Civil, mãe e
padrasto levaram o garoto até o hospital, ainda no último dia 17, depois que a
criança teria se engasgado com o próprio vômito. Na ocasião, Rhian deu entrada
no hospital já em parada respiratória.
“A equipe médica que fez o
atendimento então notou algumas manchas pela barriga e pernas da criança e
acionou a polícia”, comentou o delegado responsável pelo caso, Pablo Gabriel
Farias, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civíl em Corumbá.
Rhian morreu no hospital por
conta de uma hemorragia grave no fígado. Desde então, o casal era investigado
sobre a suspeita de que o garoto sofria maus-tratos, até a prisão, nesta
segunda-feira (26). Ambos negaram o crime.
No entanto, laudos médicos também
constataram que não teria como a lesão no órgão ou a própria morte, ter sido
por conta de um engasgamento. “E com base tanto nos depoimentos da equipe
médica, laudos necroscópicos e os próprios sinais pelo corpo da criança,
decidimos solicitar a prisão”, diz o delegado.
O casal foi indiciado pelo crime
de homicídio e encaminhado ao presídio de Corumbá. “Esse tipo de lesão
geralmente ocorre por conta de alguma pancada muito forte, por exemplo. Tudo
indica que se eles não queriam matar, no mínimo assumiram o risco”, conclui.
Defesa – O advogado do casal,
Carlos Ramos Ramsdorf reforça que Rhian deu entrada no hospital engasgado e que
era umas das complicações por ele ter nascido com hidrocefalia (acúmulo
excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio).
“Ele teve muitos problemas de
saúde. Era uma criança 'especial' e por conta da doença teve muitas quedas
desde o nascimento, e por isso as manchas pelo corpo”, conta o advogado.
No último dia 19, mesmo dia do
enterro do filho Milena lamentou a morte no Facebook. Desde então a postagem
gera comentários de revolta de usuários.
Fonte: campograndenews
Por: Adriano Fernandes
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