O produtor rural José Pupin, conhecido como “Rei do
Algodão”, observou uma de suas fazendas ser arrematada em um leilão judicial na
última segunda-feira (31), por R$ 50 milhões. O empresário tentou reverter o
feito, mas a Justiça manteve a transação em decisão desta quarta-feira (02).
A medida foi estabelecida pelo
Tribunal de Justiça de São Paulo para pagar uma dívida com o Banco Santander.
Conforme descrição, o imóvel
rural com área total e 1.855 hectares está localizado no município de Campo
Verde (140 Km de Cuiabá) e foi arrematado por um grupo empresárial concorrente
de Pupin.
Uma das diretrizes do Banco
Santander é atuar de maneira incisiva na cobrança do segmento de agronegócios.
Contrariado, José Pupin
protocolizou pedido para anular o leilão. O produtor afirmou que o procedimento
estava repleto de irregularidades.
Pupin não teria sido intimado
sobre a penhora do bem; os advogados do empresário também não teriam sido
notificados, foi argumentado ainda sobre uma irregularidade no edital quando ao
valor mínimo de alienação.
O pedido para anular o leilão foi
negado nesta quarta-feira (02) pelo magistrado Antonio Carlos de Figueiredo
Negreiros. No mesmo ato, o juiz mandou assinar o auto de arrematação.
O grupo JPupin, do empresário
José, passa por recuperação judicial, ajuizada no dia 28 de agosto de2015, por
dívidas que somam aproximadamente R$ 898 milhões.
Em novembro de 2016 um imóvel
rural, com área total de 3.780 hectares, localizado no município de Santo
Antônio de Leveger, às margens da na BR-364, foi leiloada também pela Justiça
de São Paulo. O bem recebeu avaliação de R$ 73,5 milhõe
Arthur Santos da Silva.
Olhar Jurítico
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