A informação foi confirmada pelo
representante do Movimento dos Transportadores de Grãos
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As rodovias federais no Estado
163, 070 e 364 devem ser bloqueadas por caminhoneiros e transportadores de
todas as categorias de cargas, no próximo dia 1º de agosto, a partir da 6h. A
manifestação está prevista para ocorrer simultaneamente em todas as regiões do
país. Eles são contrários a tributação sobre os combustíveis anunciado pelo
governo federal, na última quinta-feira (20), que encareceu, em média, R$ 0,41
o litro da gasolina, R$ 0,20 o litro etanol e em R$ 0,46 por litro de diesel. A
informação foi confirmada pelo representante do Movimento dos Transportadores
de Grãos (MTG), Gilson Baitaca, ao Só Notícias.
“Conversamos com várias
lideranças de alguns Estados e de Mato Grosso. Caso o governo não recue com o
decreto do aumento do imposto dos combustíveis devemos paralisar as atividades
a partir do dia 1º de agosto. Temos que nós levantar contra essa atitude
criminosa do governo em descarregar essa carga sobre o setor de transporte e a
sociedade brasileira para pagar gasto da corrupção. O rombo foi causado pela
corrução e não pela classe trabalhista deste país. É hora de fazer valer nosso
direito”, disse.
Ainda segundo Baitaca, os preços
estão sendo praticados estão insuportáveis. “Estamos pedimos a adesão de toda a
sociedade organizada e sindicatos, associações para aderirem ao movimento. Essa
causa é de todos. Os preços dos combustíveis estão insuportáveis pra todos.
Quem criou esse rombo nas contas públicas não foi a população e sim a
corrupção”.
Conforme Só Notícias já informou,
o frete deve ficar 4% mais caro em Mato Grosso. O reajuste é um reflexo da alta
do Pis e Cofins anunciados pelo governo federal na última quinta-feira. O
presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de Mato Grosso
(SINDMAT), Eleus Vieira de Amorim, informou, que o reajuste deve ser repassado,
de imediato, para os contratantes. “Estamos orientado nosso associados a
reajustar todo o frete em 4% para tentar suportar esse impacto brutal. Nas
bombas, esse aumento chega a 8% e não tem como as transportadoras arcarem com
esses valores. Agora, diante da crise que está hoje muitos embarcadores e
clientes não vão aceitar esse repasse porque o país todo está em dificuldade.
Aí é que entra questão de sobrevivência do transportador de carga do Estado.
Será que ele vai conseguir suportar mais esse impacto da maneira que já está
sendo feito?”, questiona Amorim.
Conforme Só Notícias já informou,
a Justiça Federal no Distrito Federal suspendeu o reajuste das alíquotas do
Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado
pelo governo na última quinta-feira (20). O juiz Renato Borelli entendeu que o
reajuste é inconstitucional, por ter sido feito por decreto, e não por projeto
de lei. Para Borelli, o contribuinte “não pode ser surpreendido pela cobrança
não instituída e/ou majorada por lei”, sob pena de ser lesado em seus direitos
fundamentai
Fonte: Só Notícias
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