Glenna Duram foi considerada culpada pelo assassinato de seu marido (Foto: ABC/BBC) |
Glenna Duram deu cinco tiros no marido em cidade de
Michigan, EUA; mais tarde, pássaro passou a repetir 'Não atire!'.
Glenna Duram deu cinco tiros no marido em cidade de
Michigan, EUA; mais tarde, pássaro passou a repetir 'Não atire!'
Uma mulher foi considerada culpada de assassinato por ter
atirado cinco vezes contra seu marido - em um caso aparentemente presenciado
por um papagaio.
Glenna Duram disparou contra o marido, Martin, antes de
voltar a arma contra si mesma em uma tentativa frustrada de suicídio na casa do
casal em Sand Lake, no Estado de Michigan, nos Estados Unidos, em maio de 2015.
Mais tarde, o papagaio repetiu as palavras "Don't
f****** shoot!" ("Não atire, p***a!", em tradução livre) na voz
da vítima, segundo a ex-mulher de Martin.
O animal, um papagaio-cinzento chamado Bud, não foi usado no
julgamento.
O júri considerou Glenna, de 49 anos, culpada de homicídio
de primeiro grau após um dia de deliberações. Ela receberá a sentença no mês
que vem.
Glenna sofreu um ferimento na cabeça durante a
tentativa de suicídio, mas sobreviveuUm papagaio-cinzento como Bud, que teria testemunhado crime (Foto: BBC |
. A ex-mulher de Martin e atual dona de Bud, Christina
Keller, disse acreditar que o animal estava repetindo uma conversa da noite do
crime, que segundo ela terminou com a frase "não atire!", com um
palavrão no meio.
Os pais de Martin concordaram com a possibilidade do animal
ter ouvido a discussão do casal e então ter ficado repetindo suas últimas
palavras.
"Eu pessoalmente acho que ele estava lá, que ele lembra
e estava falando isso", disse o pai, Charles, à imprensa local.
"Aquele pássaro percebe absolutamente tudo e tem a boca
mais suja da área", disse a mãe, Lilian Duram.
Um promotor de Michigan inicialmente considerou usar as
repetições do pássaro como evidência no julgamento, mas acabou descartando a
ideia.
"Documentos policiais indicaram que o casal tinha
problemas com jogos de azar e, segundo a polícia de Michigan, Glenna teria
deixado várias cartas de suicídio. Ela negou ter escrito as cartas, mas uma
análise de caligrafia mais tarde apontou que a polícia estava certa."
ESTADOS UNIDOS
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