A Polícia Militar registrou mais
um Boletim de Ocorrências (BO) contra o promotor de Justiça Fábio Camilo da
Silva, lotado em Guarantã do Norte, que desacatou policias militares, ameaçou
hóspedes de um hotel e quebrou o vidro da porta de uma emissora da cidade, tudo
isto entre a tarde de sábado (01) e manhã de domingo (02). O novo fato foi
registrado na madrugada desta segunda-feira (03), no Hospital Regional de Sinop
(447 km de Cuiabá), onde ele está internado, com suspeita de surto psicótico.
Narra o Boletim de Ocorrências
(BO) que o promotor está internado em uma ala clínica do Hospital Regional de
Sinop, para onde foi transferido de Guarantã do Norte. Ele estava sob efeitos
de sedativos para conter a agressividade que estava apresentando e era
acompanhado por dois policiais militares.
Em certo momento, o efeito dos
medicamentos passou e o promotor soltou as amarras que o prendiam a maca. Ele
levantou do local e começou a ter um comportamento agressivo, estava evasivo e
continuava com diálogos sem sentido na unidade de saúde. Outros dois PMs foram
acionados para auxiliar a conter Fábio.
Além dos policiais, enfermeiros
também foram necessários para segurá-lo. Depois, o promotor foi deitado na
maca, onde os militares tiveram de imobilizar os seus braços e pernas. Foi
necessário algemar o homem para que o sedativo fosse administrado. Também foram
aplicados medicamentos diretamente na veia de Fábio.
O promotor só adormeceu por volta
das 04h30, quando os sedativos começaram a fazer efeito. Dois policiais
continuaram no local para garantir a segurança do promotor e também da equipe
de enfermagem. A suspeita é que Fabio esteja passando por um surto psicótico.
Na madrugada deste domingo (02),
ele foi acusado de ameaçar hóspedes de um hotel da cidade e jogar água em um
deles. Já na parte da manhã, o suspeito ainda teria quebrado o vidro de uma
emissora de TV do município. Ele ficou ferido na perna por conta do fato.
Antes, o promotor envolveu-se em
confusão com a Polícia Militar, em uma rodovia nas proximidades de Peixoto de
Azevedo. Segundo o relato, o membro do Ministério Público Estadual (MPE)
estaria alcoolizado e desafiou o policial que o abordou, arrancando-lhe o boné
da cabeça. Ele não foi preso por possuir prerrogativa de foro.
Olhar Direto Wesley Santiago
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