várias partes de carretas e caminhões encontrados em uma área de mata fechada, dentro de uma fazenda no município de União do Sul (719 km ao Norte), na semana passada, durante investigações da Delegacia da Polícia Civil de Sinop (500 km ao Norte), que deflagrou a operação "Tatu-Canastra".
Desde a última quinta-feira (16.04), uma equipe de 12 de policiais civis, cinco mateiros, dois mecânicos e dois peritos trabalha na área para retirada dos veículos até agora localizados, enterrados ou escondidos em meio a mata fechada. No local foram apreendidos 1 bitrem, um tanque de combustível, 1 tanque bitem de 9 eixos, 1 caçamba, 1 trator, 1 munck, e a parte traseira de um caminhão Julieta, usado para transportar madeira.
A quadrilha que age em Mato Grosso, com ramificações nos estados do Paraná, Pará e Mato Grosso do Sul, é investigada há meses pela Polícia Civil no roubo de caminhões em rodovias no Norte do Estado. Segundo o delegado regional de Sinop, José Abdias Dantas, a organização atua no roubo, furto e adulteração de veículos desde a década de 90. "Seus membros já foram presos várias vezes e a quadrilha sempre se regenera", disse Abdias.
A fazenda de nome "Santo Antônio", matinha em sua propriedade o 'cemitério' usado para enterrar ou esconder parte de veículos roubados em vários cantos do Estado. De acordo com as investigações, a quadrilha vendia o cavalo mecânico dos caminhões e carretas e enterrava a parte que não seria revendida ou escondia em meio a mata todo o veículo, para adulteração dos sinais e posterior repasse a receptadores.
A fazenda está a 30 quilômetros da cidade de União do Sul e pertence a Toninho Sassi, que está foragido. No local, os policiais prenderam a mulher, a filha dele e o caseiro da propriedade pelos crimes e receptação, adulteração de sinais identificadores e posse ilegal de arma de fogo.
O tanque de um caminhão enterrado na propriedade foi roubado em Cuiabá no dia 28 de novembro de 2014. A vítima de outro veículo foi identificada em Campo Verde. "Estamos trabalhando para identificar os verdadeiros donos desses veículos", afirmou o delegado José Abdias Dantas.
A operação levou o nome de "Tatu-Canastra", animal também conhecido por "Tatuaçu" e ainda "Tatu-carreta", espécie de grandes demisões que vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Groso, longe de zonas povoadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.