José Silvan, que foi preso com R$ 3,2 milhões em sacos, é suspeito de lavagem de dinheiro
O juiz da 1ª Vara da Comarca de Canarana (823 km a Nordeste de Cuiabá), Alexandre Meinberg Ceroy, determinou o sequestro de R$ 37,5 milhões em bens, entre glebas de terra e veículos, provenientes do crime organizado.
A aquisição destes bens teria sida feita por José Silvan de Melo, 41, conhecido como "Abençoado", investigado pelo crime de tráfico internacional de drogas. Ele foi preso em Canarana, no dia 5 de abril, com R$ 3,2 milhões escondidos na carroceria da caminhonete que conduzia.
A decisão do juiz foi proferida em representação feita pela Polícia Judiciária Civil da comarca e acolhida pela Justiça.
Foram penhoradas 24 glebas de terra, avaliadas em R$ 37.118.377,00, cuja aquisição teria sido feita por José Silvan com a tentativa de lavar dinheiro.
Foi determinado ainda o sequestro de mais outros sete veículos registrados em nome do autuado, entre os quais havia alguns de considerável valor.
O total de bens sequestrados ultrapassa o valor de R$ 37,5 milhões, sendo que pesou na fundamentação da decisão o fato de José Silvan nunca ter declarado bens à Receita Federal e ter ficado demonstrado nos autos que tais bens foram adquiridos recentemente - inclusive, por meio de contratos que tinham a assinatura do suspeito, com firma reconhecida em cartório.
“No caso dos autos, resta demonstrada a existência da materialidade delitiva e há, pelo que consta no bojo do auto de prisão em flagrante do réu, indícios veemente da autoria do crime de lavagem de dinheiro e capitais”, relatou o magistrado na decisão.
Na análise de documentação juntada aos autos pela Polícia, ficou demonstrado que José Silvan fez com terceiros dois compromissos de compra e venda de imóveis rurais, referentes a várias propriedades, “sendo que o montante total da negociata suplanta o patamar de R$ 30 milhões”.
“Ficara consubstanciado na decisão que, ainda que não esteja parte dos bens registrados em nome do autuado, nada obsta que sobre eles seja decretado o sequestro, pois a lei que trata do crime de lavagem de dinheiro assim autoriza e há documentos nos autos demonstrando os direitos do autuado sobre tais bens”, completou o juiz Alexandre Ceroy.
Suspeita de "lavagem"
Mesmo com a conclusão as investigações da apreensão de R$ 3,2 milhões com José Silvan Melo, a Polícia Civil vai continuar com as investigações.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) vai investigar se existe lavagem de dinheiro, diante do montante apreendido.
José Silvan foi indiciado por corrupção por ter oferecido R$ 500 mil para o delegado Biffe, que fez o flagrante, um policial e um escrivão.
Segundo o delegado Flávio Stringueta, titular da GCCO, o suspeito foi interrogado novamente, mas nenhuma informação nova foi revelada.
Segundo o delegado, o preso manteve a mesma versão dada ao delegado João Biffe.
"Estamos tomando medidas cautelares e entramos contato com unidades de outros estados, para levantarmos a origem do dinheiro, antecedentes dele e sua participação em alguma organização criminosa", destacou.
A alta soma em dinheiro foi encontrada em três sacos plásticos na carroceria de uma caminhonete Hilux ano 2015, embaixo de esterco, cerâmicas, madeiras e alimentos.
O dinheiro estava dividido em três sacos de lixo chamando a atenção dos policiais.
Silvan é investigado também pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Recife (PE), por tráfico internacional de drogas.
Em 2014, ele foi preso na cidade de Recife com R$ 940 mil e ofereceu R$ 200 mil à Polícia para não ser preso.
A mesma semana da apreensão, uma decisão proferida pelo juiz Alexandre Ceroy, da Comarca de Canarana, reverteu o dinheiro para ações de Segurança Pública em Mato Grosso.
Esta é a primeira vez que uma grande quantia em dinheiro apreendida pela força policial é revertida de maneira ágil para ações do Poder Executivo estadual.
A aquisição destes bens teria sida feita por José Silvan de Melo, 41, conhecido como "Abençoado", investigado pelo crime de tráfico internacional de drogas. Ele foi preso em Canarana, no dia 5 de abril, com R$ 3,2 milhões escondidos na carroceria da caminhonete que conduzia.
A decisão do juiz foi proferida em representação feita pela Polícia Judiciária Civil da comarca e acolhida pela Justiça.
"Ficara consubstanciado na decisão que, ainda que não esteja parte dos bens registrados em nome do autuado, nada obsta que sobre eles seja decretado o sequestro, pois a lei que trata do crime de lavagem de dinheiro assim autoriza e há documentos nos autos demonstrando os direitos do autuado sobre tais bens"
Foram penhoradas 24 glebas de terra, avaliadas em R$ 37.118.377,00, cuja aquisição teria sido feita por José Silvan com a tentativa de lavar dinheiro.
Foi determinado ainda o sequestro de mais outros sete veículos registrados em nome do autuado, entre os quais havia alguns de considerável valor.
O total de bens sequestrados ultrapassa o valor de R$ 37,5 milhões, sendo que pesou na fundamentação da decisão o fato de José Silvan nunca ter declarado bens à Receita Federal e ter ficado demonstrado nos autos que tais bens foram adquiridos recentemente - inclusive, por meio de contratos que tinham a assinatura do suspeito, com firma reconhecida em cartório.
“No caso dos autos, resta demonstrada a existência da materialidade delitiva e há, pelo que consta no bojo do auto de prisão em flagrante do réu, indícios veemente da autoria do crime de lavagem de dinheiro e capitais”, relatou o magistrado na decisão.
Na análise de documentação juntada aos autos pela Polícia, ficou demonstrado que José Silvan fez com terceiros dois compromissos de compra e venda de imóveis rurais, referentes a várias propriedades, “sendo que o montante total da negociata suplanta o patamar de R$ 30 milhões”.
“Ficara consubstanciado na decisão que, ainda que não esteja parte dos bens registrados em nome do autuado, nada obsta que sobre eles seja decretado o sequestro, pois a lei que trata do crime de lavagem de dinheiro assim autoriza e há documentos nos autos demonstrando os direitos do autuado sobre tais bens”, completou o juiz Alexandre Ceroy.
Suspeita de "lavagem"
Mesmo com a conclusão as investigações da apreensão de R$ 3,2 milhões com José Silvan Melo, a Polícia Civil vai continuar com as investigações.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) vai investigar se existe lavagem de dinheiro, diante do montante apreendido.
José Silvan foi indiciado por corrupção por ter oferecido R$ 500 mil para o delegado Biffe, que fez o flagrante, um policial e um escrivão.
Segundo o delegado Flávio Stringueta, titular da GCCO, o suspeito foi interrogado novamente, mas nenhuma informação nova foi revelada.
"Estamos tomando medidas cautelares e entramos contato com unidades de outros estados, para levantarmos a origem do dinheiro, antecedentes dele e sua participação em alguma organização criminosa"
Segundo o delegado, o preso manteve a mesma versão dada ao delegado João Biffe.
"Estamos tomando medidas cautelares e entramos contato com unidades de outros estados, para levantarmos a origem do dinheiro, antecedentes dele e sua participação em alguma organização criminosa", destacou.
A alta soma em dinheiro foi encontrada em três sacos plásticos na carroceria de uma caminhonete Hilux ano 2015, embaixo de esterco, cerâmicas, madeiras e alimentos.
O dinheiro estava dividido em três sacos de lixo chamando a atenção dos policiais.
Silvan é investigado também pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Recife (PE), por tráfico internacional de drogas.
Em 2014, ele foi preso na cidade de Recife com R$ 940 mil e ofereceu R$ 200 mil à Polícia para não ser preso.
A mesma semana da apreensão, uma decisão proferida pelo juiz Alexandre Ceroy, da Comarca de Canarana, reverteu o dinheiro para ações de Segurança Pública em Mato Grosso.
Esta é a primeira vez que uma grande quantia em dinheiro apreendida pela força policial é revertida de maneira ágil para ações do Poder Executivo estadual.
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