A
população de Nova Bandeirantes está revoltada com o reajuste de 323%
no valor dos impostos municipais cobrados pela prefeitura. A lei passou a vigorar neste início de 2015 quando os comerciantes receberam as cobranças de alvarás. Quem pagava R$ 252,00 recebeu um boleto de R$ 1.066,00, a exemplo do empresário Amarildo Viana, dono da Agropecuária Globo.
“Para mim isto não é aumento. É um abuso! Esperávamos um reajuste de 30% a 40%, nas não estes valores exorbitantes. O povo de Nova Bandeirantes está indignado com esta administração”, protestou o empresário Amarildo, que fala em nome de 5 lojas agropecuárias da cidade. “As empresas de nosso segmento se surpreenderam com os valores e não vamos aceitar sermos lesados pela prefeitura”, acrescentou.
A classe empresarial também reclama da falta de transparência na aprovação do projeto. Amarildo disse que a população chegou a ser convocada para uma audiência pública, mas como a administração municipal está desacreditada e com a imagem com muito desgaste, poucas pessoas participaram do evento.
A lei foi aprovada em 2013, mas só passou a vigorar este ano. O projeto de número 765\2013 foi protocolado na Câmara Municipal no dia 11 de dezembro de 2013 e votado em sessão extraordinária no dia 16, permanecendo apenas 5 dias em tramitação.
Conforme uma fonte desta coluna, o projeto que tem cerca de 500 páginas e 397 artigos, teria que tramitar pelas comissões da Câmara de Nova Bandeirantes, pelo menos 17 dias úteis para ser analisado pelos vereadores e receber os pareceres das comissões.
Uma fonte, que pediu para não ser identificada, disse que os vereadores, que aprovaram por unanimidade o projeto, sequer o leram porque não houve tempo suficiente para isto. “Os vereadores estão sendo questionados pela população e dizem que não votaram a favor do projeto, mas ele foi aprovado por unanimidade”, observa Amarildo.
Na próxima segunda-feira, 26, a classe empresaria e representantes dos setores organizados da sociedade, vão se reunir com os vereadores e com representantes da prefeitura. “Queremos a revogação desta lei. Sabemos que temos que pagar os impostos, mas não aceitamos um aumento nesta proporção. Se a lei não for revoga pela prefeitura, vamos entrar na justiça e buscar os nossos direitos”, assegura Amarildo.
Vereador reconhece falha - O presidente da Câmara Municipal de Nova Bandeirantes, Marino Francisco Domingues, reconhece que houve falha na aprovação do projeto e defende a sua revogação.
“Todos os vereadores votaram pela aprovação do projeto, mas foi um erro. O valor está alto demais e vamos ter que encontrar uma forma de resolver a situação”, afirmou.
Marino está ao lado da população e vai cobrar uma solução por parte da prefeitura municipal. “Vamos ter uma reunião na próxima segunda-feira para discutirmos esta questão. Que vou cobrar da prefeita a revogação da lei. Foi um erro esta lei ser aprovada. Vamos ver agora se tem como revogá-la”, disse o vereador.
Ele justificou que está há apenas 20 dias na presidência da Câmara e mora em um assentamento localizado a 100 quilômetros da cidade, o que dificulta o seu trabalho parlamentar. “Estou conversando com os vereadores para que eles analisem as matérias antes de votá-las. Quanto a este projeto, a Câmara já votou e só nos resta ver se tem como revogá-lo”, acentua o presidente da Câmara.
no valor dos impostos municipais cobrados pela prefeitura. A lei passou a vigorar neste início de 2015 quando os comerciantes receberam as cobranças de alvarás. Quem pagava R$ 252,00 recebeu um boleto de R$ 1.066,00, a exemplo do empresário Amarildo Viana, dono da Agropecuária Globo.
“Para mim isto não é aumento. É um abuso! Esperávamos um reajuste de 30% a 40%, nas não estes valores exorbitantes. O povo de Nova Bandeirantes está indignado com esta administração”, protestou o empresário Amarildo, que fala em nome de 5 lojas agropecuárias da cidade. “As empresas de nosso segmento se surpreenderam com os valores e não vamos aceitar sermos lesados pela prefeitura”, acrescentou.
A classe empresarial também reclama da falta de transparência na aprovação do projeto. Amarildo disse que a população chegou a ser convocada para uma audiência pública, mas como a administração municipal está desacreditada e com a imagem com muito desgaste, poucas pessoas participaram do evento.
A lei foi aprovada em 2013, mas só passou a vigorar este ano. O projeto de número 765\2013 foi protocolado na Câmara Municipal no dia 11 de dezembro de 2013 e votado em sessão extraordinária no dia 16, permanecendo apenas 5 dias em tramitação.
Conforme uma fonte desta coluna, o projeto que tem cerca de 500 páginas e 397 artigos, teria que tramitar pelas comissões da Câmara de Nova Bandeirantes, pelo menos 17 dias úteis para ser analisado pelos vereadores e receber os pareceres das comissões.
Uma fonte, que pediu para não ser identificada, disse que os vereadores, que aprovaram por unanimidade o projeto, sequer o leram porque não houve tempo suficiente para isto. “Os vereadores estão sendo questionados pela população e dizem que não votaram a favor do projeto, mas ele foi aprovado por unanimidade”, observa Amarildo.
Na próxima segunda-feira, 26, a classe empresaria e representantes dos setores organizados da sociedade, vão se reunir com os vereadores e com representantes da prefeitura. “Queremos a revogação desta lei. Sabemos que temos que pagar os impostos, mas não aceitamos um aumento nesta proporção. Se a lei não for revoga pela prefeitura, vamos entrar na justiça e buscar os nossos direitos”, assegura Amarildo.
Vereador reconhece falha - O presidente da Câmara Municipal de Nova Bandeirantes, Marino Francisco Domingues, reconhece que houve falha na aprovação do projeto e defende a sua revogação.
“Todos os vereadores votaram pela aprovação do projeto, mas foi um erro. O valor está alto demais e vamos ter que encontrar uma forma de resolver a situação”, afirmou.
Marino está ao lado da população e vai cobrar uma solução por parte da prefeitura municipal. “Vamos ter uma reunião na próxima segunda-feira para discutirmos esta questão. Que vou cobrar da prefeita a revogação da lei. Foi um erro esta lei ser aprovada. Vamos ver agora se tem como revogá-la”, disse o vereador.
Ele justificou que está há apenas 20 dias na presidência da Câmara e mora em um assentamento localizado a 100 quilômetros da cidade, o que dificulta o seu trabalho parlamentar. “Estou conversando com os vereadores para que eles analisem as matérias antes de votá-las. Quanto a este projeto, a Câmara já votou e só nos resta ver se tem como revogá-lo”, acentua o presidente da Câmara.
Fonte: José Vieira do Nascimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.