Da Redação - Patrícia Neves
Foto: Ilustração/Internet
O hacker brasileiro Cristian Antônio
Pereira - que está preso na Inglaterra – por crime de estupro -
conhecido por invadir perfis de mulheres nas redes sociais e e-mails
particulares também fez pelo menos 15 vítimas em Mato Grosso e será
indiciado por crimes de injúria, ameaça, extorsão, invasão de
dispositivo informático e importunação ofensiva ao pudor. De acordo com a
Polícia Civil, apesar do número de informações quanto a vítimas de atos
criminosos, apenas quatro oficializaram denúncias.
Ainda segundo a Polícia, o hacker é alvo de investigação na Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), desde o ano de 2012, quando a primeira vítima procurou a Polícia Civil para denunciar a invasão do seu computador particular.
A história criminosa do brasileiro, Cristian Antônio Pereira, foi contada no programa Fantástico, de 26 de outubro de 2014 e depois no dia 2 de novembro, quando algumas vítimas relataram como eram chantageadas. Ele tem condenação de 13 anos e 6 meses de reclusão e mandado expedido em 11 de setembro de 2012, pelo crime de estupro cometido em Rolândia, no Paraná. Na Inglaterra também já foi condenado a cumprir mais de 13 anos de prisão.
O delegado da Gecat, Anderson Clayton da Cruz e Veiga, informou que agora com a identificação do hacker, que usava diferentes nomes, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso poderá concluir o procedimento investigativo e acusado passará a dever para Justiça mato-grossense, uma vez extraditado ao Brasil. "Umas das técnicas usadas era o raqueamento de contas em redes sociais e emails. Depois com a obtenção dos dados as vítimas eram ameaçadas e até extorquidas", detalhou o delegado.
O hacker, que até então, era desconhecido nas investigações, invadia perfis em redes sociais de vítimas, preferencialmente mulheres bonitas, e também seus e-mails particulares e de posse das páginas procurava informações de cunho extremamente pessoal, que pudesse causar algum impacto emocional na divulgação das informações e assim se beneficiar do medo das vítimas.
Conforme a Gecat, o hacker procurava geralmente imagens íntimas, como fotos, vídeos e conversas particulares nos e-mails e chats de bate-papo, que caso viessem a público causariam dano à vítima e entre seus familiares. A partir daí, o suspeito habilidosamente entrava em contato com a vítima e iniciava extorsões sexuais, solicitando que ela tirasse a roupa e mantivesse sexo virtual com ele, por meio da webcam.
Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civill, o hacker ainda usava os dados da pessoa para se passar por ela e assim aumentava sua rede de vítimas, utilizando a chamada engenharia social, que tinha como foco páginas pessoais no Facebook e e-mails do Hotmail da Microsoft. Os contatos iniciais tinham como objetivo o resgate da senha através da pergunta e resposta secreta da vítima. "Para realizar a invasão, o suspeito passando-se pela vítima iniciava conversa com um dos seus contatos e durante o bate-papo informava sua futura vítima que estava realizando um trabalho sobre 'memórias' e começa uma série de questões que se enquadravam nas perguntas e respostas secretas", explicou um investigador da Gecat.
Na investigação, a Polícia Civil de Mato Grosso identificou que o suspeito usava os e-mailsmarceloskullman@hotmail.com, timorense@live e a identidade no Skype marcelo38860, para se comunicar com as vítimas, da qual ele se identificava por dois nomes, Marcelo e Maya Frederico.
Durante rastreamento do IP (Protocolo de Internet) usado pelo suspeito para invadir contas e se comunicar com as vítimas, a Gecat descobriu que o endereço do IP era nos arredores de Londres, na Inglaterra, sempre havendo uma média de 80 km a 100 km de distância no sentido oeste de Londres.
De acordo com o delegado Anderson Veiga, várias vítimas procuram a Gerência, entre os anos de 2012 e 2013, no entanto, muitas optaram por não registrar boletim de ocorrência ou dar continuidade na investigação por medo. "Temos quatro vítimas na Gecat com registro, mas acreditamos que o número possa chegar a mais de 15 no Estado. Pedimos que essas pessoas procurem a Polícia e oficialize o registro", orienta o delegado.
Serviço:
As vítimas que desejam formalizar denúncia contra o hacker podem procurar diretamente a Gecat, no prédio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, na Avenida Coronel Escolástico, 346, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. Contato: (65) 3613-5699.
Ainda segundo a Polícia, o hacker é alvo de investigação na Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), desde o ano de 2012, quando a primeira vítima procurou a Polícia Civil para denunciar a invasão do seu computador particular.
A história criminosa do brasileiro, Cristian Antônio Pereira, foi contada no programa Fantástico, de 26 de outubro de 2014 e depois no dia 2 de novembro, quando algumas vítimas relataram como eram chantageadas. Ele tem condenação de 13 anos e 6 meses de reclusão e mandado expedido em 11 de setembro de 2012, pelo crime de estupro cometido em Rolândia, no Paraná. Na Inglaterra também já foi condenado a cumprir mais de 13 anos de prisão.
O delegado da Gecat, Anderson Clayton da Cruz e Veiga, informou que agora com a identificação do hacker, que usava diferentes nomes, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso poderá concluir o procedimento investigativo e acusado passará a dever para Justiça mato-grossense, uma vez extraditado ao Brasil. "Umas das técnicas usadas era o raqueamento de contas em redes sociais e emails. Depois com a obtenção dos dados as vítimas eram ameaçadas e até extorquidas", detalhou o delegado.
O hacker, que até então, era desconhecido nas investigações, invadia perfis em redes sociais de vítimas, preferencialmente mulheres bonitas, e também seus e-mails particulares e de posse das páginas procurava informações de cunho extremamente pessoal, que pudesse causar algum impacto emocional na divulgação das informações e assim se beneficiar do medo das vítimas.
Conforme a Gecat, o hacker procurava geralmente imagens íntimas, como fotos, vídeos e conversas particulares nos e-mails e chats de bate-papo, que caso viessem a público causariam dano à vítima e entre seus familiares. A partir daí, o suspeito habilidosamente entrava em contato com a vítima e iniciava extorsões sexuais, solicitando que ela tirasse a roupa e mantivesse sexo virtual com ele, por meio da webcam.
Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civill, o hacker ainda usava os dados da pessoa para se passar por ela e assim aumentava sua rede de vítimas, utilizando a chamada engenharia social, que tinha como foco páginas pessoais no Facebook e e-mails do Hotmail da Microsoft. Os contatos iniciais tinham como objetivo o resgate da senha através da pergunta e resposta secreta da vítima. "Para realizar a invasão, o suspeito passando-se pela vítima iniciava conversa com um dos seus contatos e durante o bate-papo informava sua futura vítima que estava realizando um trabalho sobre 'memórias' e começa uma série de questões que se enquadravam nas perguntas e respostas secretas", explicou um investigador da Gecat.
Na investigação, a Polícia Civil de Mato Grosso identificou que o suspeito usava os e-mailsmarceloskullman@hotmail.com, timorense@live e a identidade no Skype marcelo38860, para se comunicar com as vítimas, da qual ele se identificava por dois nomes, Marcelo e Maya Frederico.
Durante rastreamento do IP (Protocolo de Internet) usado pelo suspeito para invadir contas e se comunicar com as vítimas, a Gecat descobriu que o endereço do IP era nos arredores de Londres, na Inglaterra, sempre havendo uma média de 80 km a 100 km de distância no sentido oeste de Londres.
De acordo com o delegado Anderson Veiga, várias vítimas procuram a Gerência, entre os anos de 2012 e 2013, no entanto, muitas optaram por não registrar boletim de ocorrência ou dar continuidade na investigação por medo. "Temos quatro vítimas na Gecat com registro, mas acreditamos que o número possa chegar a mais de 15 no Estado. Pedimos que essas pessoas procurem a Polícia e oficialize o registro", orienta o delegado.
Serviço:
As vítimas que desejam formalizar denúncia contra o hacker podem procurar diretamente a Gecat, no prédio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, na Avenida Coronel Escolástico, 346, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. Contato: (65) 3613-5699.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.