2014/10/15

Família enterra bebê que nasceu na porta do hospital no RJ e pede justiça

Médico teria se recusado a atender mãe e bebê na porta da unidade.
Polícia analisa as imagens das câmeras de segurança do hospital.o G1 Rio

O corpo do bebê que nasceu em um carro na frente do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fuminense, foi enterrado na manhã desta quarta-feira (15). A família diz que o médico se recusou a prestar atendimento e quer justiça. As informações são do RJTV.

O silêncio marcou o momento do enterro do corpo do bebê. O pai e a mãe, muito emocionados, preferiram não falar com a imprensa, mas a avó desabafou. “O pai da criança quer levar o caso a frente”, disse a avó do bebê, Maria José da Silva Gomes.
Na segunda-feira (13) de manhã Aline da Silva Gomes, de 23 anos, grávida de seis meses, passou mal e os pais a levaram para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. No meio do caminho a própria Maria José fez o parto.
Segundo a família e um policial que estava na porta do Hospital de Saracuruna, um médico se recusou a socorrer a jovem e o filho. Eles só teriam sido atendidos meia hora depois por outro profissional. A polícia já identificou os médicos.

"O policial comprou a briga pra ele, ele entrou lá pra dentro e falou eu vou lá buscar aquele médico. Se ele não vier atender eu vou dar voz de prisão pra ele", contou Maria José.
A polícia analisa as imagens das câmeras de segurança do hospital. O exame do Instituo Médico Legal (IML) deve ajudar na investigação. O delegado responsável pelo caso quer ouvir a versão do médico que teria se negado a prestar atendimento.
Segundo a polícia, o prontuário médico informa que o bebê estava morto ao chegar à emergência, mas o avô garante que ele estava vivo.
“Pelos depoimentos tomados na minha DP, a gente nota um policial militar que atendeu primeiro a ocorrência e um maqueiro aflitos, aflitos com o fato. Indignados talvez seja a melhor palavra, indignados com o fato”, contou o delegado José de Moraes.

O médico pode responder por omissão de socorro seguida de morte. A Secretaria Estadual de Saúde informou que está investigando o caso e que repudia qualquer tipo de omissão dos funcionários.
"A gente quer notícia para que isso não venha acontecer novamente", afirmou Maria José.
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